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Crianças queimadas: pai avança com processo judicial

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«Alguém terá de ser responsabilizado pelo aconteceu, ou a médica ou o hospital Garcia de Orta», disse

João Henriques, o pai da criança de 18 meses que continua internada devido às consequências de uma troca de medicamentos, no Hospital Garcia de Orta (Almada) afirmou à Lusa ter contactado a sua advogada para avançar com um processo judicial.

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«Já contactei a advogada e vou avançar com um processo porque alguém terá de ser responsabilizado pelo aconteceu, ou a médica ou o hospital Garcia de Orta», disse.

João Henriques referiu também esperar um relatório do acidente, que lhe deverá ser entregue na segunda-feira.

A mesma fonte afirmou que o pai da outra criança também avançará com um processo nos tribunais.

Médica não foi suspensa

A agência Lusa tentou confirmar a informação junto de Samuel Lima, mas não foi possível até momento. João Henriques acrescentou que o estado de saúde do filho é «estável». «Hoje já apresentou melhorias, brincou e interagiu connosco», relatou.

A criança fez análises e será ainda submetida a mais exames, podendo «deixar ainda hoje os Cuidados Intensivos».

O pai da outra criança que continua internada devido às consequências de uma troca de medicamentos, no Hospital Garcia de Orta (Almada), confirmou à Lusa que a sua intenção também é avançar com um processo judicial.

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Samuel Lima, pai da criança de três anos que foi afectada com a troca de medicamentos, que lhe provocou queimaduras, referiu que pretende avançar com um processo judicial para apurar responsabilidades.

«A minha intenção é essa, de avançar com o processo judicial. Têm que ser apuradas responsabilidades, é uma situação demasiado grave para passar em branco», afirmou, em declarações à Lusa.

«Ainda não tenho advogado. Tenho estado ocupado entre o trabalho e o hospital e assim que tiver mais tempo vou avançar com essa situação», acrescentou.

Em relação ao estado de saúde do seu filho, Samuel Lima afirmou que o mesmo apresenta melhorias.

«Ele tem estado melhor e está estável. Tem ainda alguma dor quando pretende fazer algumas necessidades, mas existe a perspectiva de poder sair ainda hoje dos cuidados intensivos. Segundo nos informaram, no que toca aos intestinos está a evoluir bem, as outras queimaduras, caso do esófago, precisam de mais tempo para dar uma resposta concreta», referiu.

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