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Açores: seis famílias realojadas após a explosão

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Algumas casas ficaram gravemente afectadas depois da explosão, «sem condições de habitabilidade»

Seis famílias necessitaram de ser realojadas, na sequência da explosão de uma moradia, na noite de segunda-feira, em Vila Franca do Campo, ilha de São Miguel, que provocou três feridos, anunciou o director açoriano da Habitação, escreve a Lusa.

José Olivério Ponte adiantou que já está definida a estratégia de realojamento das famílias que não podem voltar às suas habitações, depois de uma reunião que decorreu hoje com a Câmara Municipal de Vila Franca do Campo.

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Açores: explosão deixou 22 pessoas desalojadas

Nova explosão de gás faz dois feridos graves

«Neste momento, temos diagnosticados 31 casos, alguns são estragos menores, mas graves estão diagnosticados seis casos que não podem habitar» as suas casas, explicou José Olivério Ponte.

A explosão que se verificou numa moradia da ilha de São Miguel, na segunda-feira à noite, causou estragos em 31 casas e provocou 22 desalojados.

A Protecção Civil adiantou à agência Lusa que, na sequência da explosão provocada por uma fuga de gás, 25 casas sofreram estragos ligeiros, enquanto que as restantes ficaram «sem condições de habitabilidade».

A explosão causou três vítimas, duas em estado grave, devido a queimaduras no corpo, e outra com ferimentos ligeiros.

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Casas sinalizadas

Já estão sinalizadas algumas habitações de recurso da região, caso de três apartamentos de um aldeamento que serão disponibilizados pelo Governo, disse o director da Habitação, ao adiantar que estão em campo equipas para o levantamento sócio-económico das famílias atingidas.

Além disso, a Santa Casa da Misericórdia disponibilizou mais uma casa, enquanto que os restantes realojamentos serão definidos em conjunto com o Instituto de Acção Social.

«Trata-se de realojamentos até que a situação das habitações esteja resolvida, já que vai ser feita uma peritagem em termos estruturais para verificar o tipo de intervenção que têm de ser sujeitas», disse José Olivério Ponte.

Os apoios públicos serão calculados tendo em conta os estragos em cada casa, a existência ou não de seguros para este tipo de acidente e a situação sócio-económica de cada família.

Equipa no terreno

Após a reunião, a vice-presidente da Câmara Municipal de Vila Franca do Campo adiantou que uma equipa já está a fazer o levantamento dos danos e outra a proceder ao realojamento das seis famílias desalojadas.

Eugénia Leal adiantou, ainda, que as vítimas mais graves, duas mulheres de 19 e 12 anos, «apresentam queimaduras de segundo grau» em grande parte do corpo e terão de ser transferidas para Lisboa.

A autarca confirmou, também, que se tratou de uma fuga de gás, mas não está ainda apurada a razão sobre o que accionou a explosão.

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