Os momentos de pânico e a intensidade do estrondo e do tremor causados hoje pela explosão no penúltimo andar de um edifício de habitação em Setúbal marcam os relatos de testemunhas ouvidas pela agência Lusa.
Pedro Pereira, responsável de uma loja de barcos situada junto ao prédio afectado pela explosão, o número 13 na Praceta Afonso Paiva, afirmou que no momento de pânico viveram-se «momentos de pânico» e ouviram-se «os gritos das pessoas».
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«Só se viam destroços a cair, vidros a partir e muito pó no ar. Foi o caos total», descreveu o lojista. «A explosão foi muito violenta. Só quem a sentiu é que sabe o que aqui se passou», afirmou Pedro Pereira.
Um morador na zona, Duarte Ribeiro, que se encontrava na sua casa no momento da explosão, disse que sentiu «tudo a abanar», o que o levou a pensar inicialmente que se tratava de um tremor de terra, e só depois sentiu «uma violenta explosão».
«Muitas pessoas foram logo para a rua e estavam em pânico», afirmou, acrescentando que a polícia e os bombeiros foram «bastante rápidos» a chegar ao local. No local há muito pó no ar, destroços no chão e os vidros de lojas e prédios contíguos estão completamente destruídos. Cerca das 21:30 o hospital de campanha montado no local foi desmontado.
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