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Com o verão, aumentam as preocupações das mulheres com a higiene íntima diária. A subida das temperaturas contribui para o aumento das infeções fúngicas vaginais, um problema que já afetou três em cada quatro mulheres pelo menos uma vez na vida. As temperaturas mais elevadas aumentam a transpiração, fazendo com que, na zona vulvo-vaginal aumente a proliferação e microorganismos, fungos e bactérias.
“A vagina é um ecossistema com uma flora e uma fauna próprias. Ao longo da vida, a acidez da vagina muda. Por isso mesmo, uma menina antes da adolescência tem um PH idêntico ao de uma mulher depois da menopausa. Depois, na idade fértil, a acidez da vagina muda. Isso tudo tem a ver muitas vezes com a alteração do ecossistema e que favorece algumas infeções”, explica a ginecologista e obstetra Maria do Céu Santo, que esteve esta sexta-feira no Diário da Manhã da TVI.
“A vagina é um tubo, quente e húmido, por isso, favorece essencialmente os fungos. E tem contacto com o meio exterior. Além do ecossistema normal, ainda tem influência do calor. Por isso, nesta altura, roupa mais justa, o fato de banho durante muito tempo… tudo isso vai favorecer o aparecimento de fungos, que é a infeção mais frequente na vagina.”
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“Os tampões devem ser mudados, pelo menos de três em três horas. Os pensos diários também.” “Não usar preservativo, não é nenhuma prova de amor!“É importante assinalar a diferença entre infeção urinária e infeção vaginal. A infeção urinária, geralmente, não dá prurido, comichão. Mas é importante pensar quando começa o ardor ao urinar (porque a urina tem um PH ácido). Quando é logo no início, geralmente, é uma infeção vaginal. Quando é no final de urinar, quando a bexiga contrai, é uma infeção urinária”, esclarece a especialista.
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