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Sintra: o «filme» de um homicídio (vídeo)

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Assassinados à queima-roupa perto da estação de comboios de Rio de Mouro: ajuste de contas, crime passional? Suspeito de 18 anos foi detido e assumiu os disparos. Taxista recusou auxílio a vítimas, de 19 e 17 anos, baleadas no peito e na cabeça Dois jovens assassinados

Dois jovens morreram este domingo à noite junto à estação de comboios de Rio de Mouro, concelho de Sintra, após um tiroteio resultante de um ajuste de contas entre grupos rivais. O crime aconteceu por volta das 21h30.

Segundo o PortugalDiário conseguiu apurar no local, as vítimas são ambas do sexo masculino e têm 17 e 19 anos de idade.

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Fonte policial revelou que o único suspeito do duplo homicídio tem 18 anos e já se encontra detido. O indivíduo foi interrogado nas instalações da Polícia Judiciária, onde terá confessado o crime. Será presente amanhã ao Tribunal de Sintra para primeiro interrogatório.

Tiroteio durante Sporting-Porto

O tiroteio aconteceu numa altura em que poucas eram as pessoas que se encontravam na via pública, uma vez que decorria a transmissão do jogo Sporting-Porto. As duas vítimas, que faziam parte de um grupo maior, assistiam à partida num dos cafés da zona, na Rua Mário Graça.

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Jovens assassinados junto à estação de Rio de Mouro

Segundo relatos de populares, que se escusaram a dar o nome com medo de represálias, as vítimas foram atraídas para o exterior por dois indivíduos, pertencentes a um gangue do Cacém, e um deles disparou mortalmente sobre um dos jovens, atingindo-o na zona frontal do crânio.

A segunda vítima fugiu, correndo cerca de 80 metros, mas acabou por ser baleada no peito, já na Rua Óscar Monteiro Torres, em frente da estação da CP. Os amigos ainda o tentaram transportar num táxi para o hospital, mas o condutor terá recusado o serviço, alegando que o grupo deveria chamar uma ambulância. O jovem veio a falecer antes que pudesse ser assistido.

Ao local acorreram a Polícia de Segurança Pública (PSP) e a Guarda Nacional Republicana (GNR), bem como uma equipa do Instituto de Medicina Legal de Lisboa, para onde foram transportados os dois corpos.

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«Um caso isolado»

O presidente da Junta de Freguesia de Rio de Mouro, Filipe Gonçalo de Faria Santos, disse ao PortugalDiário que o incidente é «um caso isolado» na zona e que «nada tem a ver com crime organizado».

«Acho que a situação advém de uma pequena rixa que houve na Escola E.B. 2,3 de Rio de Mouro durante a semana passada. Questões pessoais, rivalidades por causa de namoradas», acrescentou.

O autarca alertou para o problema do acesso a armas por parte de jovens e falou ainda da falta de meios policiais para uma melhor investigação criminal na freguesia, numa altura em que o processo de transição da esquadra da GNR para as mãos da PSP se encontra em curso.

«Dia 31 de Janeiro vamos mudar de força de segurança pública. Eu perguntei ao Governo Civil de Lisboa quanto tempo duraria o período de parceria entre a GNR e a PSP, e está previsto ser apenas de cinco dias. Acho que é manifestamente pouco tempo para conhecer os cantos à casa numa freguesia com cerca de 60 mil habitantes», apontou.

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