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Professores querem acordo escrito do Ministério para desconvocar greve

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Greve está relacionada com a realização do teste de inglês de Cambridge, obrigatório para os alunos do 9º ano

A mesma plataforma afirma que tem recebido queixas de professores sobre pressões exercidas pelas direções das escolas para indicarem as suas disponibilidades para as sessões de oralidade.

A Plataforma Sindical de Professores exigiu esta segunda-feira compromissos por escrito do Ministério da Educação para desconvocar a greve ao serviço relacionado com o teste de Cambridge, que foi alargada aos Açores e à Madeira, até dia 22.

Os professores que decidirem aderir a esta greve não têm de realizar qualquer atividade relacionada com a realização do teste, cujas provas orais decorrem a partir desta segunda-feira nas escolas públicas, lembra a plataforma em comunicado.

De acordo com a plataforma, o Ministério da Educação e Ciência (MEC) reafirmou na sexta-feira às organizações sindicais, através de ofício, que o período para a realização da prova é alargado até 22 de maio, que a componente do teste na formação dos classificadores será facultativa e que os docentes envolvidos neste processo terão direito a dispensas de trabalho durante o terceiro período e mais alguns dias em julho.

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Os sindicatos, porém, afirmam não estar garantida que a adesão a este processo seja voluntária.

«Se essa garantia for dada, a greve será desconvocada», lê-se no comunicado enviado à Lusa.

«Tais pressões são exercidas sobre os professores que rejeitam este processo e que, recusando participar nele, não completaram a formação ou não fizeram a certificação ‘online’, aderindo à greve a todo o serviço relacionado com o processo Cambridge», acrescentam as organizações que compõem a Plataforma Sindical, liderada pela Federação Nacional dos Professores (FENPROF).

A prova é obrigatória para os alunos do 9.º ano e opcional para os restantes anos.

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