Já fez LIKE no TVI Notícias?

Noite Branca: «Ele queria que eu fosse à polícia entregar-me»

Arguido nega homicídio de segurança que terá espoletado casos de violência na noite do Porto

Apesar de garantir em tribunal que não matou Nuno «Gaiato», Hugo Rocha confessou a várias pessoas ter sido o autor do crime. «Um ou dois dias depois da noite em que o Nuno morreu, Alberto Ferreira (conhecido com «Berto Maluco») e Aurélio Palha (dono da discoteca Chic onde Alberto Ferreira e Hugo Rocha trabalhavam e que viria também a ser assassinado pouco tempo depois) vieram ter comigo. Disseram que tinham falado com um advogado e que eu podia confessar o crime porque, como ele também disparou contra mim, eu não ia preso. Era legítima defesa».

Hugo explicou então ao tribunal que depois foi com eles «ter com um advogado». «Eu nem disse que sim, nem que não. Não ia dizer em frente do Berto que não ia assumir o crime, porque não sei o que ele me iria fazer. Não é por acaso que lhe chamavam Berto Maluco», disse Hugo Rocha. «E naquela altura, eu também achava que o Berto me tinha salvo a vida e não queria que ninguém fosse para a prisão».

PUB

Ficou então combinado que, se alguém perguntasse o que se passou, Hugo assumiria a autoria do crime. «O Berto queria que eu fosse à polícia entregar-me e dizer que fui eu», contou Hugo, que foi adiando essa ida à PJ a conselho de outro advogado.

O homicídio da morte de Nuno Gaiato é o primeiro do processo «Noite Branca», que engloba as várias mortes de pessoas ligadas à noite do Porto, a chegar a tribunal. Além de Nuno Gaiato foram assassinados Aurélio Palha, proprietário da discoteca Chic, Ilídio Correia, segurança e Alberto Ferreira (conhecido com «Berto Maluco») também segurança.

PUB

Últimas