O sistema «Táxi Seguro» registou no ano de 2007 um total de 4459 alertas, no entanto, a grande maioria eram apenas falsos alarmes. Os alarmes reais, registados pelas forças de segurança, segundo o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI), foram 87, ou seja, dois por cento.
O motivo para o registo dos alertas falsos deverá estar relacionado com situações de teste levadas a cabo pelos próprios motoristas. «Muitas vezes o sistema é accionado apenas para ver se funciona», explicou ao PortugalDiário fonte policial. Os alertas falsos registados, no ano passado, podem também ser explicados pelo facto do sistema estar a ser implementado em alguns distritos e ter sido detectada alguma «inoperacionalidade».
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«Verificou-se, inicialmente, algumas situações problemáticas de funcionamento operacional deficiente, entretanto ultrapassadas», refere o RASI, que acrescenta que «aquando da verificação de casos de inoperacionalidade, não ocorreu
qualquer alarme real».
Durante o ano de 2007, verificou-se que o Distrito de Lisboa obteve 70 (80,46%) do total dos alarmes reais, enquanto o Porto obteve 8 (9,88%) e Setúbal teve 9 (11,11%) do total destes.
Táxi Seguro tem que ser «infalível»
O vice-presidente da ANTRAL, José Monteiro, adiantou em declarações ao PortugalDiário que não tem conhecimento de que o sistema habitualmente «falhe», no entanto, salienta a importância do sistema ser «infalível».
Este domingo, um taxista de 39 anos, foi assassinado, depois de iniciar, cerca das 02:00 de domingo, uma corrida que terminou em Rio Tinto, Gondomar. A viatura estava dotada do dispositivo Táxi Seguro, que permite a localização do veículo através do GPS, estando ligado à PSP, mas o sistema não foi accionado.
Esta terça-feira, José Monteiro alertou a família para testar o sistema e verificar se este funciona, uma vez que a vítima já tinha sofrido um assalto violento, há cerca de dois anos, e era «uma pessoa preocupada com a segurança».
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