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Bactéria fatal ataca em Lisboa

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Hospitais de Egas Moniz e Pulido Valente têm doentes infectados com a bactéria que matou 8 em Faro. DGS nega a existência de um surto

A bactéria que infectou 31 pessoas no hospital de Faro, e que se suspeita ser responsável pela morte de outras oito, está presente noutros hospitais portugueses. Os hospitais de Egas Moniz e Pulido Valente, em Lisboa, têm alguns casos de doentes infectados com a mesma bactéria, noticia o Correio da Manhã. A Direcção-Geral da Saúde (DGS) continua a negar a existência de um surto.

A clostridium difficile é um microrganismo de muito fácil contágio e bastante comum nos hospitais. Este agente infeccioso existe na flora intestinal e é controlado por outras bactérias saudáveis, mas o risco surge quando as pessoas se encontram mais fragilizadas e a toma mais frequente de antibióticos anula o equilíbrio do sistema imunitário.

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Esta quinta-feira, a ministra da Saúde, Ana Jorge, não quis comentar o caso aos jornalistas, mas no dia 8 de Maio disse não haver motivos para alarme.

Para diminuir os riscos de contágio, os especialistas recomendam que os profissionais de saúde usem luvas, batas e lavem as mãos. Os especialistas aconselham também que os doentes com esta bactéria fiquem isolados e não recebam visitas, boas práticas que nem sempre são cumpridas.

O Correio da Manhã conta que no hospital Egas Moniz não foram tomadas aquelas precauções. Há familiares de doentes com a bactéria que se queixam de não terem sido avisados do perigo de contágio. A TVI tentou obter um esclarecimento por parte do hospital, mas até agora não obteve resposta.

Já a Direcção-Geral de Saúde assegurou à TVI que não se trata de um surto, mas apenas de casos isolados.

Esta quinta-feira, a ministra da saúde, Ana Jorge, alertou para o reforço dos cuidados dos profissionais de saúde e da população, de forma a conter a propagação de bactérias existentes nos dois hospitais.

«Um doente que está internado em determinadas circunstâncias precisa de acompanhamento, precisa de ter alguém, mas não precisa de ter muitas visitas. O movimento muitas vezes leva que as visitas passem de uns doentes para os outros sem os cuidados» necessários, explicou.

A ministra defende, assim, «medidas de grande controlo» e a «consciencialização dos profissionais de saúde e da população de que todos têm de contribuir para conter estas infecções».

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