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Transplantes: menos dadores, mas mais órgãos colhidos

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Subiu o número de dadores em coração parado, ou seja, logo após a paragem cardiorrespiratória

Portugal registou menos 22 dadores em 2011, mas mesmo assim foram colhidos mais dois órgãos do que no ano anterior, tendo subido o número de dadores em coração parado, ou seja, logo após a paragem cardiorrespiratória.

De acordo com os dados preliminares da Autoridade para os Serviços de Sangue e Transplantação (ASST), citados pela agência Lusa, em 2011 existiram menos 22 dadores, situando-se nos 28,5 por milhão de habitantes (30,4 por milhão de habitantes em 2010).

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Dos 928 órgãos colhidos em 2011, 231 foram fígados, 555 rins, 54 pulmões, 61 corações e 27 pâncreas.

Ao nível das colheitas de rim de dador vivo, houve uma diminuição de 7,8 por cento, passando de 51 em 2010 para 47 em 2011.

Os dados revelam um aumento de 18 por cento do número de dadores em coração parado: 298 em 2010 e 351 em 2011.

Este aumento registou-se nos Hospitais Universitários de Coimbra (HUC), Santa Maria e São José, em Lisboa. Nos hospitais de Santo António e São João, no Porto, este tipo de colheita diminuiu.

A colheita a dadores em coração parado, que é realizada logo após a paragem cardiorrespiratória, é apontada há anos por vários especialistas como uma fonte de órgãos importante.

Em 2011 subiu a taxa de dadores traumáticos, de 26 por cento em 2010 para 32 por cento em 2011.

A idade média dos dadores passou de 51,3 anos em 2010 para 48,7 em 2011. Os dados da ASST indicam que um em cada três dadores tinha mais de 60 anos. No outro extremo, em 2011 houve 15 dadores com idade igual ou inferior a 15 anos. Em média, foram colhidos 3,1 órgãos por dador (2,86 em 2010).

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