O estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS) foi revelado esta segunda-feira, mas os dados referem-se a 2008. Só nesse ano morreram mais de 7,6 milhões de pessoas vítimas de cancro em todo o Mundo, o que representa cerca de 13 por cento do total de mortes.
No mesmo ano, surgiram 12,7 milhões de novos casos diagnosticados da doença. Mais de 40% foram de cancros no pulmão, cancro da mama, do cólon e do recto e estômago. O cancro do pulmão é o mais comum nos homens (15,5% de todos os novos casos nos homens). Já no caso das mulheres, o mais comum é o cancro da mama (23% de novos casos nas mulheres).
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Quase 29 milhões de pessoas a quem tinha sido diagnosticado um cancro nos últimos cinco anos estavam vivas no final de 2008. A maior parte eram mulheres com cancro da mama, homens ou mulheres com diagnóstico de cancro do cólon e do recto e homens com cancro da próstata.
Esperam-se 22 milhões de novos casos de cancro por ano em 2030
As perspetivas para o futuro não são animadoras. De acordo com este relatório da OMS, a tendência é para que em 2030 a incidência de cancro aumente para 22 milhões de novos casos por ano, o que representaria uma subida de 73% em relação a 2008.
O cancro é uma das principais causas de doença e morte no Mundo e mais de metade das mortes por cancro ocorreram por doença no pulmão, estômago, fígado, do cólon e do recto e cancro da mama.
Entre os fatores de risco, o tabaco é de longe o principal. É responsável por 22% das mortes por cancro (1,7 milhões em 2008) e 71% das mortes por cancro no pulmão (cerca de um milhão em 2008).
Infeções epecificas são outro dos maiores fatores de risco. Entre estas as mais impostantes são a causada pela Helicobacter pyroli, pelos vírus da hepatite B e C e pelo Papilomovirus Humano.
Comportamentos reprodutivos, uso de hormonas e alterações no peso, exercício, dieta e consumo de álcool também podem ter influência na doença.
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