O advogado de Leonor Cipriano entregou esta quinta-feira no Tribunal de Faro um requerimento a pedir para serem ouvidas 16 testemunhas, nomeadamente o médico Pinto da Costa, com a finalidade de fazer «o contraditório» e «rebater a defesa» dos inspectores da Judiciária, noticia a Lusa.
O julgamento das alegadas agressões a Leonor Cipriano por inspectores da Polícia Judiciária (PJ) regressou hoje à barra do tribunal para não haver interrupção de prova e o processo volta a ser julgado a 16 e a 22 de Janeiro.
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«Apresentei 16 testemunhas para fazer o contraditório e reagirmos à acusação de prova da defesa e rebatê-la», explicou Marcos Aragão, à saída do Tribunal de Faro.
A primeira testemunha da lista do requerimento é Leonor Cipriano, a assistente neste processo. Segundo o requerimento, torna-se necessário esclarecer «contradições» da assistente invocadas pelos arguidos e ainda esclarecer se a mesma foi injectada com uma droga no Hospital de Faro, com o propósito de perturbar a sua capacidade.
O professor catedrático de medicina legal Pinto da Costa, o psicólogo Mário Simões, o inspector do Ministério Público Alípio Ribeiro, o procurador da República José André Vaz ou a directora do Estabelecimento Prisional de Odemira Ana Maria Calado são apenas outras das testemunhas da lista apresentada hoje por Marcos Aragão.
Na sessão de hoje, a sétima sessão, o juiz de direito leu um esclarecimento do ex-director da Polícia Judiciária Santos Cabral, uma das testemunhas arroladas ao processo, onde se referia que o denominado «caso Joana» estava a ser dirigido pela Directoria da PJ de Faro.
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