O ministro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva, assegurou hoje que a “segurança” é o motivo que justifica as obras de alimentação artificial na Praia D. Ana, no concelho de Lagos.
Reagindo ao anúncio de apresentação de queixas à Comissão Europeia e ao Ministério Público pela associação Almargem, Jorge Moreira da Silva, na sua página do Facebook, questionou:
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“O que compete ao governo e à autarquia fazer? À custa de tanto querer manter intacta a paisagem, colocar em risco os cidadãos?”
A intervenção teve um investimento de 1,8 milhões de euros e está prevista desde 1999 no Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) Vilamoura/Burgau, mas só arrancou no terreno em abril deste ano e termina esta semana.
Os trabalhos têm incidido no saneamento para a consolidação das arribas, a fim de minimizar os efeitos da erosão e no alargamento do areal em cerca de 25 metros, com a recarga de cerca de 140 mil metros cúbicos de areia.
“O que diriam estes ambientalistas e quantas queixas não fariam se, por ausência de intervenção do Governo naquela praia, ocorresse uma fatalidade por derrocada das arribas, afetando os banhistas colocados, por ausência de areal, junto às zonas mais perigosas?”, questiona o ministro.
“Além da dragagem e descarga de várias toneladas de areia (…), as quais soterraram o mundo submarino e a paisagem marítima deste sublime trecho da Costa de Oiro, foi ainda construído um dique com 50 metros de extensão entre a arriba da zona setentrional da praia e o Leixão dos Artilheiros”, acusa a Almargem em comunicado.
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