Com a chegada da época balnear, surgem também as notícias de afogamentos. Esta é a segunda causa mortal em crianças e jovens até aos 19 anos, totalizando 16 mortes e 47 internamentos por ano.
O número de mortes é elevado porque " algumas medidas ainda não foram implementadas”, segundo a presidente da Associação Para a Segurança Infantil (APSI), Sandra Nascimento, em entrevista à TVI24, nesta quinta-feira.
As praias, os lagos e os rios são muitas vezes apontadas como os locais principais de afogamento em Portugal, no entanto, há ameaças nas próprias casas que podem originar situações de perigo para os mais pequenos.
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“Nada é 100% à prova de crianças. As vedações e todas as estratégias e medidas de segurança têm como objetivo dificultar e atrasar o acesso da criança. Mas, sobretudo nas crianças pequenas, é importantíssima a vigilância de um adulto”, defendeu a especialista.
Em crianças até aos dois anos é importante não deixá-las sozinhas no banho, nas piscinas insufláveis e evitar deixar baldes ou alguidares com água no chão. “Menos de um palmo de água é suficiente para afogar uma criança pequena”, alertou.
Para os adolescentes e jovens, a prevenção é a estratégia mais eficaz. Aulas de natação e sensibilização para os perigos são essenciais e, neste sentido, a educação para a deteção de ameaças deve partir da família. Em ambientes naturais, devem ser evitadas águas turvas, com grande profundidade, interditas para banhos e que não tenham vigilância.
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