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Mário Soares: «Temos que aprender com a revolução»

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O 25 de Abril é «um produto completamente português e democrático reconhecido internacionalmente», recorda o ex-Presidente da República

Mário Soares aposta na capacidade dos jovens para adquirirem novas aprendizagens, alargando e partilhando conhecimentos com base nos marcos da história de Portugal, como é o caso da Revolução de 25 de Abril de 1974.

35 anos depois da queda do Estado Novo, o antigo Presidente da República defende que é nos jovens que está o futuro e que é importante confiar na aptidão de cada um de nós para levar para a frente estes conhecimentos.

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«Tenho todas as razões para pensar que somos um país de futuro e que, mesmo num momento de crise, temos que ter confiança em nós próprios e que temos um futuro à nossa frente na Europa, na Ibéria, em África, na América Latina e por aí fora», disse Mário Soares em conversa com o tvi24.pt.

Numa intervenção no âmbito da comemoração do 35º aniversário da Revolução dos Cravos, Mário Soares afirmou que a «revolução foi uma total surpresa e um produto completamente português e democrático reconhecido internacionalmente».

Tal afirmação surgiu enquanto se discutiam «As dimensões Internacionais do 25 de Abril», tema sobre o qual se realizou um seminário no Instituto da Defesa Nacional. Além de Mário Soares estavam presentes três jovens investigadores.

O político adiantou ainda ao tvi24.pt que «tem que se aprender com a revolução, tem que se estudar como estão a fazer estes jovens, alguns com mestrados e doutoramentos, em toda a parte do mundo que estão a estudar isso».

Vasco Lourenço, antigo capitão de Abril, esteve igualmente presente naquele painel de discussão e segundo ele a revolução foi precursora de uma nova vaga de revoluções, no entanto, a Revolução dos Cravos foi «única no mundo».

No final da apresentação de três análises documentais, acerca das dimensões da revolução na Alemanha, Reino Unido e França, Mário Soares defendeu que «é importantíssimo ler os arquivos mas é também importante o testemunho da política», não deixando de congratular aqueles jovens investigadores pelo esforço de não deixarem que acontecimentos como o da Revolução de 74 caiam no esquecimento.

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