Com o novo mapa judiciário podem estar em risco 1300 empregos. Em causa estão não apenas os lugares dos funcionários dos tribunais que vão encerrar, mas também de juízes e funcionários do Ministério Público.
De acordo com o «Correio da Manhã», que cita a proposta da Direcção-Geral da Administração da Justiça, feitas as contas entre os lugares existentes hoje e aqueles que estão previstos no documento, o saldo mostra que sobram 321 juízes, 103 procuradores e 876 oficiais de justiça.
PUB
Este é o resultado de um mapa judiciário em que das 231 comarcas se passa para 20, com o fim de 47 tribunais.
Em declarações ao «Correio da Manhã», o presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais, contestou estes dados. «Se a ideia de quem fez isto é dizer que há funcionários a mais, então é incompetente».
Por sua vez, a ministra da Justiça, Paula Teixeira de Cruz, disse esta terça-feira que «não se trata de dispensar ninguém nem de deslocar ninguém», defendendo que seria possível afectar ao tratamento dos processos pendentes em atraso cerca de 280 magistrados judiciais, 80 magistrados do Ministério Público e 350 oficiais de Justiça.
PUB