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Sindicatos esperam 100 mil professores na manif de sábado

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«Da indignação à exigência: deixem-nos ser professores» é a faixa que «guiará» sábado os docentes entre a Alameda da Cidade Universitária e os Restauradores, em Lisboa, numa manifestação que os sindicatos acreditam assemelhar-se ao maior protesto da classe.

Na «Marcha da Indignação», em Março, cerca de 100 mil professores protestaram contra as políticas educativas da ministra Maria de Lurdes Rodrigues. Oito meses depois, a Plataforma Sindical, que convocou o protesto, acredita que no próximo sábado o Ministério da Educação «vai ter a resposta que merece à forma como tem tratado a classe».

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«E vai ter a resposta que merece à forma como tem vindo a impor, com teimosia, este modelo de avaliação, que influencia negativamente o dia-a-dia das escolas, provocando instabilidade», afirmou o porta-voz da plataforma, Mário Nogueira, em declarações à agência Lusa.

Segundo o responsável, a manifestação de sábado será «extraordinária», com uma dimensão semelhante à registada a 08 de Março, o que só será possível graças «à capacidade de uma classe unida».

«Não é possível um Governo deixar de retirar ilações políticas quando em menos de um ano tem dois protestos com mais de dois terços dos profissionais da classe», acrescentou Mário Nogueira.

Mais autocarros do que na Marcha da Indignação

A confiança do dirigente sindical, secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), baseia-se também no número de autocarros que deverão chegar a Lisboa, vindos de todos os pontos do país.

Adiantou que, por exemplo, só quatro sindicatos afectos à Fenprof já têm mais 94 autocarros previstos do que aqueles que foram alugados para a «Marcha da Indignação».

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O protesto deverá provocar complicações de trânsito em Lisboa, sobretudo na Avenida da República, Praça do Saldanha, Fontes Pereira de Melo, Marquês de Pombal, Avenida da Liberdade e Praça dos Restauradores.

No entanto, a Plataforma admite que o percurso venha a ser novamente alterado, dadas as expectativas de adesão e a distância entre os dois locais.

No plenário de professores, previsto para já na Alameda da Cidade Universitária, deverá ser aprovada uma moção com algumas exigências ao Governo: mudança de políticas educativas e, em concreto, suspensão da avaliação de desempenho, bem como um início rápido de uma negociação para alterar o modelo de avaliação, acrescentou.

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