O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, afirmou hoje que a segurança é «um bem cada vez mais complexo» e que é necessário «chamar os municípios» e todos os cidadãos na construção de «cidades mais seguras».
«As forças de segurança têm um papel insubstituível? Sim. Têm o monopólio do exercício da força em nome do Estado? Sim. O Governo tem uma responsabilidade insubstituível em termos de política de segurança? Tem. Mas a segurança é um bem de todos e que compete a todos assegurar numa outra dimensão. É aí que entra a ideia de segurança comunitária», disse Rui Pereira.
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O ministro falava durante a assinatura de um protocolo entre o Fórum Português para a Prevenção e Segurança Urbana (FOPPSU) e o Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna (ISCPSI), hoje celebrado em Lisboa e que visa a troca de conhecimentos e práticas que impulsione o desenvolvimento de estratégias e acções referentes à segurança urbana.
Rui Pereira falou também dos contratos locais de segurança, e mesmo reconhecendo ser ainda «prematuro» fazer uma análise ampla aos mesmos, deu como exemplo o contrato de Loures, «um dos primeiros a ser celebrados», e que já produziu «resultados visíveis», nomeadamente o facto da própria comunidade local «se rever» no protocolo.
O presidente do FOPPSU e também autarca de Matosinhos, Guilherme Pinto, sublinhou, por seu turno, o «particular papel» das cidades na resolução de um «problema que tem tudo a ver com a qualidade de vida dos cidadãos», a segurança no espaço urbano.
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