O tio da criança morta em Agosto do ano passado na sequência de uma perseguição policial movida pela GNR, após um assalto em Loures, foi novamente apanhado a roubar em Bucelas, acompanhado por outra criança de 7/8 anos, refere a Lusa.
Uma criança de 14 anos foi morta a tiro por um agente da GNR após um assalto a um estaleiro de materiais de construção civil, em Agosto do ano passado, numa propriedade em Santo António do Tojal, Loures.
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Antes da fuga pelas ruas da localidade, depois de terem sido detectados, o condutor da Ford Transit tentou atropelar um dos agentes da guarda que o mandou parar.
Dentro da carrinha, carregada de ferros de andaime e onde foi encontrada uma arma de fogo calibre 6,35 milímetros, iam a criança, o pai (condutor) e um tio, o mesmo que foi apanhado pela GNR no passado dia 11 de Junho, às 15 horas, a roubar tijolos e armários dentro de uma propriedade abandonada, junto da Cruz-à-do Mourão, em Bucelas, Loures.
Uma patrulha da GNR, do Posto Territorial de Bucelas, depois de avistar a rede da propriedade cortada, descobriu três homens e um rapaz, filho de um deles, «a carregar alguns tijolos para a mala de uma viatura, a qual inclusive já tinha no seu interior dois armários de madeira que faziam parte integrante da propriedade em questão», de acordo com o auto de ocorrência, citado pela Lusa.
Os três homens justificaram-se à patrulha da GNR dizendo que «ao passarem naquele local viram a rede já deitada abaixo, com alguns tijolos no chão da propriedade e visto que a mesma tem indícios de já estar abandonada há algum tempo decidiram entrar e levar os objectos».
Admitiram perante a patrulha da guarda que «não eram os proprietários» da quinta, «não tinham a devida autorização para estar, nem sequer para remover os objectos».
O agente da GNR que alvejou mortalmente a criança, em Agosto passado, foi alvo de um inquérito disciplinar interno, que pode levar à sua demissão. O processo judicial está a correr nos tribunais civis.
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