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Regresso de funcionário causa distúrbios em escola

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Fez ameaças com machado, foi suspenso mas voltou. Alunos não gostaram

Vários menores partiram esta sexta-feira, à pedrada, três vidros da EB 2,3 Leonardo Coimbra (Filho), Porto, num incidente alegadamente relacionado com o regresso à escola de um funcionário que Março ameaçou colegas, professores e alunos com um machado.

Contactada pela Lusa, a directora regional de Educação do Norte (DREN), Margarida Moreira, confirmou o incidente e atribuiu-o ao momento «complexo» que a escola passa. «A visibilidade dada [na comunicação social] ao caso de um funcionário [afastado por actos violentos e entretanto regressado ao serviço] provocou alguma perturbação e criação de facções», disse Margarida Moreira. «Mas foi tudo controlado», garantiu a responsável à agência Lusa.

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Fonte do Comando Metropolitano da PSP assinalou, apenas, que houve na Leonardo Coimbra (Filho) «problemas relacionados com o funcionamento da escola», não adiantando quaisquer detalhes.

A 09 de Março, um auxiliar dos serviços gerais ameaçou colegas, professores e alunos com um machado e foi suspenso preventivamente, mas regressou ao activo no início de Outubro.

Um inquérito relacionado com o caso, desencadeado pela Inspecção-Geral da Educação (IGE), não foi concluído antes do período máximo de suspensão temporária do funcionário, que era de 90 dias, acrescido do mês de férias.

Margarida Moreira disse hoje que a IGE já tem o processo disciplinar concluído, faltando apenas a decisão.

O arrastamento do processo gerou posições de desagrado entre os pais e a situação tornou-se ainda complicada porque o Conselho Executivo da escola está agora demissionário, assegurando apenas a gestão corrente.

Os pais têm relacionado o actual estatuto do Conselho Executivo com a evolução do caso do funcionário, mas Margarida Moreira garantiu que o órgão de gestão caiu porque a presidente, Gracinda Pires, se aposentou.

A Associação de Pais tinha avançado uma versão diferente, explicando que a desagregação do Conselho Executivo começou com a demissão de um vice-presidente, desagradado com o regresso do funcionário antes da IGE concluir o processo.

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