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Maddie: Gonçalo Amaral «esperava» arquivamento

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O advogado do ex-inspector da Judiciária Gonçalo Amaral, responsável pelas investigações do caso «Maddie» até ser exonerado, disse esta segunda-feira à Lusa que a decisão da Procuradoria-Geral da República em arquivar o processo de Madeleine McCann «era esperada».

«O meu cliente [Gonçalo Amaral] estava à espera do arquivamento», declarou o advogado António Paulo Santos, que representa o ex-inspector da Polícia Judiciária (PJ) Gonçalo Amaral, que se mostrou indisponível para atender o telefone.

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Com a leitura dos indícios de prova levados ao processo «Maddie», o «Ministério Público entendeu não serem suficientes para justificar a acusação dos três arguidos», explicou o advogado do ex-inspector, acrescentando, contudo, que Gonçalo Amaral acredita que os «indícios davam para ir mais além caso houvesse mais diligências direccionadas para determinados factos».

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O causídico adiantou que Gonçalo Amaral não vai comentar «do ponto de vista técnico» a decisão da Procuradoria-Geral da República, por ser um «órgão de soberania», mas recorda que na sua experiência profissional como jurista já viu muitos pais portugueses serem acusados por «abandono de menores», não entendendo por que é que a acusação também não foi feita ao casal McCann, que deixou os três filhos a dormir num apartamento turístico, enquanto foi jantar com um grupo de amigos.

Quem tem legitimidade para pedir a reabertura de instrução ou reabertura do inquérito do caso «Maddie» são o «casal lesado», Kate e Gerry McCann, ou o cidadão luso-britânico Robert Mural, acrescenta o advogado de Gonçalo Amaral.

Para o causídico, além dos lesados, «qualquer outra pessoa ou entidade» pode pedir a reabertura de instrução ou reabertura do inquérito desde que «tenha dados credíveis ou muito importantes que justifiquem a reabertura».

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