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Máfia: suspeitos regressam sábado ao Tribunal de Leiria

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Defesa de seis arguidos questionou competência territorial do Tribunal para os ouvir em primeiro interrogatório

Os sete suspeitos detidos pela Polícia Judiciária (PJ) foram levados, esta sexta-feira, para o Tribunal de Leiria para serem ouvidos pelo juiz de instrução. Entre eles estava um dos alegados líderes da máfia siciliana, escreve a Lusa.

Os arguidos começaram a entrar por volta das 17h25, em separado e começaram a ser ouvidos por volta das 19h20.

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Segundo fonte policial, entre eles estava uma mulher brasileira, apontada como namorada do alegado membro da máfia siciliana e que estará ilegal em Portugal.

Aliás, a «alegada» namorada foi a primeira a sair do tribunal de Leiria. Saiu como testemunha e vai regressar ao tribunal na próxima segunda-feira às 13h30, informou o advogado da mesma. Só então, por estar ilegal, irá conhecer a decisão sobre o seu destino.

Entretanto, o advogado de seis dos sete suspeitos acabou por questionar a competência territorial do Tribunal de Leiria para ouvir os arguidos em primeiro interrogatório.

João Martins Leitão avançou que «foi suscitada uma questão técnica pela defesa», que «questiona a competência territorial» do tribunal. O advogado recusou-se, no entanto, a dar mais explicações.

Segundo o jurista, o Ministério Público e o juiz de instrução criminal vão ter de definir até sábado se o Tribunal de Leiria «tem ou não competência». Por isso, os trabalhos foram suspensos até sábado, às 13h30.

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Se os magistrados entenderem que o Tribunal de Leiria tem competência territorial, o advogado admite que poderá recorrer para o Tribunal da Relação.

A detenção do grupo de sete pessoas (dois portugueses, um brasileiro e quatro italianos) teve lugar quinta-feira.

O Departamento de Investigação Criminal de Leiria deteve os sete «presumíveis autores materiais de crimes de burla qualificada, furto e viciação de veículos, receptação, associação criminosa e branqueamento de capitais» e apreendeu «diversos veículos, vários computadores e pen, muita documentação comercial, carimbos, sobre firmas clonadas e uma arma de fogo».

A PJ indicou que um dos detidos italianos tem pendente um mandado de detenção europeu, «por estar ligado à máfia siciliana», e faz parte de um grupo de cerca de trinta pessoas que foram presas na Sicília.

Artigo actualizado às 22h56

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