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CGTP reúne sexta-feira com presidentes de Lisboa e Almada

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Para discutir questões relacionadas com a realização da marcha de protesto na ponte 25 de Abril

A CGTP reúne-se sexta-feira com os presidentes das câmaras municipais de Lisboa e de Almada para discutem questões relacionadas com a realização da marcha de protesto na ponte 25 de Abril, no dia 19.

Fonte sindical disse à agência Lusa que os encontros foram agendados para o final da manhã, com o presidente do município de Lisboa, e para o início da tarde, com a presidente de Almada.

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A CGTP pediu quarta-feira reuniões aos autarcas de Lisboa e de Almada para tentar resolver as questões que têm sido levantadas em torno da realização de uma manifestação com travessia da ponte 25 de Abril.

O Sistema de Segurança Interna (SSI) elaborou um parecer técnico desfavorável à realização de uma marcha de protesto da CGTP, cujo itinerário inclui a ponte 25 de Abril, invocando diversos riscos de segurança.

A PSP também considerou que existem «alguns níveis de risco identificados para esta manifestação».

A Câmara de Almada referiu que a manifestação da CGTP ultrapassa «o âmbito físico e jurídico do município» e considerou «não existir violação de lei, da moral, dos direitos das pessoas, da ordem e tranquilidade públicas» no aviso prévio da marcha da CGTP.

A autarquia informou que está a «diligenciar pela implementação dos necessários e adequados desvios de trânsito dentro do território de Almada, exclusivamente nas vias sob a sua jurisdição nos termos da lei» dado que «não existe qualquer outra competência municipal que possa ser exercida nesta matéria».

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A Câmara de Lisboa também se declarou incompetente para condicionar manifestações na cidade e tomou as diligências necessárias para a manifestação da CGTP passe pela Avenida de Ceuta, único território sob a jurisdição da autarquia previsto no percurso.

A CGTP reuniu-se com o ministro da Administração Interna na segunda-feira, para discutir questões relacionadas com a jornada de luta de dia 19 e tomou conhecimento do parecer do Sistema de Segurança Interno (SSI), embora não tenha recebido o texto.

Tendo em conta o parecer negativo, por alegadas questões de seguranças, a central sindical propôs ao ministro Miguel Macedo uma nova reunião, com ele, com as autarquias e com as forças de segurança.

Dado que o encontro ainda não foi marcado a Intersindical optou por pedir reuniões as duas câmaras para ultrapassar quaisquer dúvidas que permaneçam relacionadas com a segurança durante a manifestação, disse a mesma fonte sindical.

A Inter marcou para dia 19 uma jornada nacional de luta contra a política de austeridade e o empobrecimento, que inclui manifestações em Lisboa e no Porto, com travessia das pontes 25 de Abril e do Infante, respetivamente.

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