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Estivadores vão à manif na ponte, mas demarcam-se de bloqueio ao porto

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Sindicato convoca plenário para as 11:00 de sábado em frente à Gare Marítima de Alcântara

O Sindicato dos Estivadores convocou para sábado um plenário de trabalhadores frente à Gare Marítima de Alcântara, para debater os «ataques contínuos» de que dizem ser alvo, mas demarca-se de qualquer bloqueio do porto de Lisboa.

«É evidente que enquanto estão num plenário [os trabalhadores] não estão a trabalhar, mas a questão do bloqueio tem outras origens que não propriamente o sindicato, nunca referimos nada disso», afirmou o presidente do Sindicato dos Estivadores, Trabalhadores do Tráfego e Conferentes Marítimos do Centro e sul de Portugal, António Mariano, em declarações à agência Lusa.

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Em causa está a convocatória de um protesto de um movimento anónimo, que circula na Internet e no Facebook, e que se propõe bloquear o terminal de Alcântara do porto de Lisboa no seguimento da concentração marcada pela CGTP-IN, interrompendo a circulação de mercadorias e apoiando a greve dos estivadores, que começa às 08:00 de domingo.

À Lusa, António Mariano esclareceu que «o sindicato a única coisa que fez foi convocar os sócios para um plenário que começará às 11:00 da manhã de sábado».

«Não faço ideia (de onde surgiu a ideia do bloqueio) mas, mesmo que soubesse, não diria, porque quem o convocou se quisesse identificar-se tinha-o feito. Agora o sindicato não foi», assegurou ainda.

Segundo o dirigente sindical, o plenário incluirá uma «deslocação para a concentração da CGTP», após o que os estivadores irão «voltar à Gare Marítima de Alcântara para continuar» o debate, que não tem hora prevista para terminar.

Conforme explicou, «é um plenário na perspetiva em que os trabalhadores vão falar sobre o que se passa e sobre os problemas que os preocupam de há muitos meses para cá, em especial os ataques contínuos que as empresas de Lisboa (e não só) estão a fazer aos estivadores».

«Temos uma convocatória para um plenário, com base na lei, e, depois, iremos estar na concentração [da CGTP], enquanto ainda nos permitirem concentrar e manifestar neste país», acrescentou.

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