O protesto «Geração à Rasca» tem mais de 55 mil apoiantes na rede social Facebook que afirmam ir participar nas manifestações convocadas para sábado, em 11 cidades, com avisos formais entregues às autoridades em nove delas.
De acordo com o blogue da «Geração à Rasca» , as cidades que fazem parte da lista onde decorrerão protestos são: Braga, Castelo Branco, Coimbra, Faro, Funchal (Madeira), Guimarães, Leiria, Lisboa, Ponta Delgada (Açores), Porto e Viseu.
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Há excepção de Guimarães e Funchal, a todas as outras nove das cidades onde acontecerão os protestos foram apresentados comunicados oficiais aos governos civis e à vice-presidência do Governo Regional dos Açores de forma a que as entidades informem as forças de segurança da existência das manifestações.
O município de Guimarães e a direcção regional da administração pública e local do Funchal, garantiram à Lusa não ter recebido quaisquer informação sobre a realização dos protestos.
Em Lisboa, a concentração está marcada para as 15 horas, na Avenida da Liberdade, seguindo depois pela Praça D. Pedro IV, Rua do Carmo e Rua Garrett, terminando na Praça Luís de Camões.
No Porto está previsto o início da manifestação também para as 15 horas. Os manifestantes partem da Batalha, seguindo o desfile pela Rua de Santa Catarina, Rua Fernandes Tomás, Rua Sá da Bandeira, estando o seu término previsto para a Praça D. João I.
Em Braga os protestos irão concentrar-se na Avenida Central, em Castelo Branco na Alameda da Liberdade, em Coimbra na Praça da República. Na cidade de Leiria as manifestações terão lugar na Fonte Luminosa e em Viseu no Rossio, em frente à câmara.
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Entre os números dos apoiantes apresentados pelo Facebook, cerca de 55 mil afirmam estar presentes, 80 mil afirmam não ir e 44 mil dizem que «talvez» participem.
Alusivos ainda à manifestação a realizar sábado, têm aparecido em inúmeros durais da rede social vídeos acompanhados pelo texto «faça chuva ou faça sol, sábado queremos Portugal na rua», no qual são ainda apresentadas várias razões para os jovens participar nas manifestações.
Fonte da Polícia de Segurança Pública afirmou à Lusa que a segurança está a ser monitorizada para os movimentos do Facebook e dos grupos de extrema direita e esquerda para que seja acompanhada «a par e passo» o protesto, da mesma forma que foi acompanhada a cimeira da Nato.
Ainda de acordo com a Lusa, na manifestação em Lisboa estarão presentes professores que irão protestar contra «o maior despedimento colectivo» disse António Avelãs, presidente da Federação Nacional dos Professores e organizador da iniciativa e também, a Associação Nacional de Professores de Educação Visual e Tecnológica, que contesta a intenção do Governo de extinguir um dos dois professores em Educação Visual e Tecnológica.
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