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Educação: ex-ministra «presta contas» ao país

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Maria de Lurdes Rodrigues lança livro intitulado: «A escola pública pode fazer a diferença»

A antiga ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues lança esta quinta-feira um livro sobre as medidas que tomou durante os mais de quatro anos e meio de mandato, uma forma que encontrou para «prestar contas ao país», escreve a Lusa.

«A escola pública pode fazer a diferença» é o título da obra que será lançada esta tarde, durante uma sessão que conta com uma intervenção do ex-Presidente da República Mário Soares e com a presença do primeiro ministro, José Sócrates, e da actual ministra do setor, Isabel Alçada.

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O livro aborda 24 medidas de política educativa, sendo para cada uma delas apresentado um enquadramento histórico, um diagnóstico, a sua concretização, bem como os resultados obtidos e os desafios futuros.

«É um momento de prestação de contas ao país. É muito importante devolver alguma coisa que possa ser útil aos que se seguem», afirmou a ex-governante durante um encontro com jornalistas.

A actual presidente da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento confessa que este foi um projecto pensado enquanto ainda era ministra da Educação, uma experiência «intensa e rica» que considera ter sido um «privilégio».

A ex-ministra foi responsável por medidas como a introdução de Inglês no primeiro ciclo, a escola a tempo inteiro, o alargamento dos cursos profissionais no secundário, a construção de centros escolares, a modernização dos estabelecimentos de ensino, entre outras.

Foram polémicas as alterações introduzidas no Estatuto da Carreira Docente e na avaliação de desempenho dos professores.

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O livro será lançado esta quainta-feira a partir das 14:30 na Livraria Almedina, no Saldanha, em Lisboa, contando ainda com intervenções do professor Manuel Sobrinho Simões e da directora do Colégio Moderno, Isabel Soares.

Medidas previstas

Maria de Lurdes Rodrigues rejeita ter protagonizado uma reforma do sistema educativo, sublinhando que a maioria das medidas já estavam previstas em diplomas legais.

«Não se pode considerar que o conjunto das medidas configurem uma reforma da Educação, porque de facto não foi introduzida uma mudança nos príncipios de funcionamento do sistema educativo ou uma mudança na sua estrutura e organização», lê-se no seu livro.

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