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Lino justifica adiamento de estudo do LNEC

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Ministro fala em necessidade de «consolidar a informação»

O ministro das Obras Públicas, Mário Lino, justificou o adiamento da entrega do estudo comparativo sobre o novo aeroporto com a necessidade do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) «consolidar a informação», informa a agência Lusa.

«O LNEC precisa de tempo para consolidar toda a informação para ter um relatório final», afirmou Mário Lino aos jornalistas, após a sessão de encerramento do Congresso das Comunicações 2007.

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Recorde-se que o LNEC adiou para a segunda semana de Janeiro de 2008 a entrega do estudo comparativo sobre o Novo Aeroporto de Lisboa, previsto para 12 de Dezembro.

O ministro seguiu a justificação dada pelo LNEC, sublinhando que houve estudos com entrega «recente», havendo ainda alguns para «ser entregues» em breve. Mário Lino lembrou que o estudo do LNEC «é muito complexo» e que tem contributos de muitos especialistas, nacionais e estrangeiros, de áreas tão diferentes como ambiente, geologia, hidrologia ou tráfego aéreo.

Estudo da CIP insuficiente

O ex-presidente do LNEC, Artur Ravara, afirmou que o estudo da CIP sobre o novo aeroporto de Lisboa «está muito longe» de ter informação que permita fazer a comparação da Ota com Alcochete, da mesma forma que foi feita com Rio Frio.

«Sobre a Ota, temos o estudo comparativo [entre a Ota e Rio Frio] que foi feito em 1997/1998 e que tem informação suficiente para se lançar o concurso. Sobre Alcochete, temos o estudo da CIP, com informação que justifica aprofundar o assunto, mas está muito longe de ter informação suficiente para se fazer uma comparação como a de 1998», afirmou Artur Ravara.

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O ex-presidente do LNEC criticou a opção «Portela + Montijo», defendida no estudo da Associação Comercial do Porto, afirmando que esta hipótese levanta problemas de compatibilidade de navegação, uma vez que os dois aeroportos estão «muito próximos», e de duplicação dos custos de operação e manutenção.

Portela é «inevitabilidade»

O líder do PSD, Luís Filipe Menezes, considerou que a manutenção do Aeroporto da Portela será uma «inevitabilidade nesta fase» e defendeu que a «solução adicional» para o actual aeroporto deve ser construída «tendencialmente na Margem Sul».

«Manter a Portela é uma inevitabilidade nesta fase (¿). A Portela é fatal, inevitável, continuar durante alguns anos», sublinhou, lembrando que não será possível construir um novo aeroporto em apenas quatro ou cinco anos. Depois, continuou, o aeroporto «que virá a seguir à Portela» deverá poder ser construído de forma faseada, por módulos, não só por razões financeiras mas também porque, desta forma, será possível ir ajustando a nova infra-estrutura à evolução do tráfego aéreo.

«Não deve ser uma solução que seja feita toda de uma vez», frisou. Além disso, «tendencialmente» o novo aeroporto deverá ficar na Margem Sul do Tejo.

Questionado sobre se, entre as hipóteses de localização na margem sul que têm vindo a ser colocadas - Poceirão, Rio Frio, Pinhal Novo, Alcochete e Montijo - o PSD tem, para já, alguma preferência, Luís Filipe Menezes defendeu que todas devem ser analisadas. Mas, à partida, o Montijo parece ser a «menos exequível», acrescentou.

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