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Professores: Fenprof «indiferente» a alteração no ECD

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Sindicato diz que vai pedir ao novo Governo nova revisão do Estatuto da Carreira Docente

A Fenprof manifestou-se «indiferente» em relação às alterações ao Estatuto da Carreira Docente (ECD).

«Para os professores e para a Fenprof, o que o Conselho de Ministros aprova ou deixa de aprovar sobre o Estatuto é indiferente, porque o objectivo dos professores é acabar com este estatuto. Eliminar, revogar e substituir por outro que dignifique a profissão», afirmou à Agência Lusa o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores.

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Governo compensa professores que não chegam a titulares

Mário Nogueira diz mesmo que vai pedir ao próximo Governo a revisão do ECD, já que o actual estatuto, mesmo «retocado e com ajustamentos, não serve». «O Governo não quis abrir mão das soluções negativas, como a divisão da carreira, as quotas para atribuição das classificações mais elevadas e as vagas no acesso a titular. Tudo o que tem vindo a ser aprovado não passa da sua consolidação», vincou.

A Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE), por seu lado, sublinha que as alterações aprovadas não respondem «às exigências» dos professores e acusou o Governo de ter feito «tábua rasa» das propostas sindicais.

«Privilegiar a mesa negocial é fundamental e prioritário. A partir de dia 27 de Setembro, seja qual for o Governo, vamos exigir a abertura de processo negocial para revisão e correcção do ECD», afirmou Lucinda Manuela.

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«Cariz eleitoralista»

Também o PSD já reagiu, esta quarta-feira às alterações aprovadas em Conselho de Ministros. o deputado Pedro Duarte defendeu, em declarações à Lusa, que não mudam os problemas «estruturais» do diploma, tendo apenas «um cariz essencialmente eleitoralista».

Para o social-democrata estas alterações, «em pleno mês de Agosto», são a prova de que este estatuto «não serve» os interesses das escolas e dos professores. «O Governo não tem lucidez política para perceber que estas alterações são remendos. É uma tentativa de iludir o sentido do voto dos professores», reiterou Pedro Duarte.

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