Ana Bastos, uma estudante universitária portuguesa estava em Marraquexe, na Praça Jamaa el-Fnaa quando se deu o atentado que vitimou 16 pessoas, entre as quais alguns estrangeiros, esta quinta-feira. Apenas a 50 metros do local onde ocorreu a explosão a jovem de 22 anos relatou à «Rádio Comercial», «Rádio Star» e «Rádio M80», os momentos de caos que viveram naquele que era o seu último dia de férias.
«Ficámos super assustados, vimos turistas a fugir na direcção contrária a chorar, completamente aterrorizados», recorda Ana Bastos. «Estávamos a chegar à praça quando ouvimos um barulho terrível, um estrondo enorme. Estávamos a 50 metros do café e quando demos uns passos, em frente, já se encontrava tudo destruído, com pessoas a correr», acrescenta.
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A explosão, segundo a estudante universitária natural de S. João da Madeira aconteceu ao meio dia em ponto. «O que nos disseram, na altura, era que tinha sido uma bilha de gás que tinha rebentado», conta.
«A polícia começou a chegar, nunca vi tantos polícias em Marraquexe. Depois chegaram as forças armadas os bombeiros. Era uma confusão total. Ainda conseguimos ver corpos a serem tapados com toalhas de mesas».
Entretanto, as autoridades fecharam a praça com grades e, aos poucos, as pessoas foram afastadas do local. Quando voltou a passar perto da zona, Ana Bastos explica que já corria o boato que «tinha sido um atentado terrorista».
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