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Portugal tem 207 «pontos críticos»

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Portugal tem identificados 207 pontos críticos susceptíveis de sofrerem ameaças terroristas ou catástrofes naturais, segundo um levantamento do Conselho Nacional de Planeamento Civil de Emergência (CNPCE) apresentado esta terça-feira.

No seminário «Infra-estruturas nacionais críticas e sectores de interesse económico vitais: Prevenção, protecção e resposta às ameaças», o vice-presidente do CNPCE, João Maria Piroto, apresentou os pontos críticos ou sensíveis existentes no país por actividade, estudo que está a ser feito desde 2004 por aquele organismo que depende do primeiro-ministro, mas que por sua delegação tem vindo a ser presidido pelo ministro da Defesa.

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Segundo João Maria Piroto, em Portugal há 11.156 infra-estruturas identificadas, das quais 207 são consideradas críticas.

João Maria Piroto disse aos jornalistas que os pontos críticos são aqueles que, sendo afectados, perturbam o funcionamento do «país ou o bem-estar das populações».

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Dos 207 pontos sensíveis, 16 são da área da comunicação, 37 da segurança e defesa, 48 da energia, sete dos media, oito da saúde, 30 dos transportes, 58 da justiça, dois do Governo e um no sector da administração pública.

O mesmo responsável sublinhou que aos 207 pontos «tem que corresponder um plano de emergência».

A solução «para evitar medo»

No entanto, João Maria Piroto salientou que há infra-estruturas que actualmente já dispõem de um plano de emergência, sendo essencial que o Estado defina os graus de risco.

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«É fundamental que o Estado diga qual o risco. Se é para o risco sísmico ou de cheias. O Estado tem que dizer de que é que o país se defende para evitar medo», frisou.

O vice-presidente do CNPCE adiantou que, das 11.156 infra-estruturas identificadas, ainda não estão incluídos os sectores financeiros, transportes terrestres e água.

Quando todos os sectores estiverem trabalhados, Portugal terá cerca de 12 mil infra-estruturas identificadas.

O levantamento insere-se no plano de segurança que está a ser elaborado pela União Europeia (UE) e que deve ser aprovado durante o segundo semestre deste ano, no âmbito da presidência francesa.

Este plano da UE é que vai permitir que cada país elabore os seus próprios mecanismos de prevenção e segurança.

MAI prepara planos de segurança

Na abertura do seminário, o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, disse que o Governo está a preparar planos de segurança e prevenção para dar resposta aos diferentes riscos, entre os quais ameaças de terrorismo e catástrofes naturais.

«Os Ministérios da Administração Interna e da Defesa estão em cooperação a elaborar os planos de segurança para os vários pontos críticos», adiantou Rui Pereira.

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