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Ministro considera serviços de saúde preparados para mais atendimentos

Face às acusações de ruturas nas escalas em dezembro, Adalberto Campos Fernandes diz que tudo foi delineado "com preparação e ponderação". Até com deslocações de médicos entre hospitais

Se faltam médicos para preencher as escalas, principalmente durante as festividades da época que se avizinha, o ministro não concorda. Adalberto Campos Fernandes assegura que a resposta ao esperado aumento da procura dos cuidados de saúde no inverno começou a ser preparada na primavera e que tudo está a ser feito para este período decorrer com normalidade.

Em declarações à imprensa, o ministro da Saúde disse que os portugueses “têm razões para confiar nos profissionais, nos hospitais e nas Administrações Regionais de Saúde”.

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As coisas estão a ser feitas com preparação e com ponderação”, afirmou o ministro, assumindo, contudo, que a procura dos cuidados de saúde nesta altura do ano aumenta 30 por cento.

Adalberto Campos Fernandes acredita que a resposta atual passa por “uma lógica de partilha de recursos, de afiliação, de entreajuda entre os hospitais. A urgência metropolitana de Lisboa está a funcionar bem”, disse.

Médicos "deslocados de uns hospitais para outros"

As preocupações do ministro centram-se no facto de Portugal ter “uma população muito idosa, muito envelhecida, muito empobrecida”.

A nossa obrigação é estarmos preparados. Os planos de contingência foram aprovados em agosto e há profissionais que estão a ser deslocados de uns hospitais para outros, mesmo de forma voluntária”, salientou.

Segundo a Ordem dos Médicos, há o risco de haver hospitais sem efetivos suficientes para completar as escalas de dezembro.

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Nesta altura do ano há uma grande pressão sobre os cuidados de saúde e estamos a fazer tudo para que o inverno decorra com normalidade”, afirmou Adalberto Campos Fernandes.

Sobre um eventual pedido aos profissionais para não gozarem férias neste período, o ministro limitou-se a dizer que esta é “uma matéria que depende dos conselhos de administração e das direções clínicas”.

O SNS conta hoje com “mais 3.200 profissionais de saúde do que há um ano atrás, temos mais camas hospitalares, mais meios financeiros”.

A situação está a decorrer até agora com normalidade”, assegurou o ministro.

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