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Escolas perderam 100 mil alunos em 10 anos

Metade dos estabelecimentos de ensino públicos fechou

As escolas perderam quase cem mil alunos na última década, período em que encerrou quase metade dos estabelecimentos de ensino públicos e diminuiu o número de professores, segundo a Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC).

Entre os anos letivos de 2006/2007 e 2015/2016, houve uma redução de 99.425 alunos, revela a publicação “Regiões em Números 2015/2016” da DGEEC, que mostra que apenas na Área Metropolitana de Lisboa e no Algarve houve um aumento de estudantes (24.183 e 1.308 alunos, respetivamente).

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A publicação faz o retrato de um país com menos alunoas, escolas e professores, mas também mostra que há mais sucesso escolar, menos abandono e mais computadores nas escolas.

Nas creches e escolas do ensino básico há agora menos 132.478 crianças, com os dados mais recentes a apontar para 1.201.356 alunos em todo o país.

Apenas no ensino secundário aumentou o número de estudantes, passando de 336.929 em 2005/2006, para 369.982 dez anos depois (mais 33.053 alunos).

No ano letivo de 2015/2016 havia, em todo o país, 1.571.338 alunos e 145.658 educadores de infância e professores.

Comparando com a situação vivida há uma década percebe-se que as escolas perderam 22.419 professores. Só os docentes de educação especial e formadores das escolas profissionais aumentaram ligeiramente.

Com menos alunos, o Ministério da Educação acabou por encerrar muitas escolas, passando de 10.071 para 5.781.

Já no ensino privado, registou-se um ligeiro aumento de 130 escolas entre 2006/2007 e 2015/2016 (os últimos dados referem a existência de 2.569 estabelecimentos de ensino).

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As boas notícias são a redução das taxas de retenção e desistência em todos os níveis de ensino: há dez anos, um em cada quatro alunos do secundário acabava por chumbar ou desistir da escola, agora são 15,5%.

Também no ensino básico, as taxas de retenção e desistência passaram de 10% para 6,4%.

A taxa de escolarização também aumentou assim como a presença de computadores nas salas de aula. Antes um computador era partilhado por quase dez alunos e agora por quase quatro.

Os alunos também passaram a ter mais computadores com acesso à internet, já que há dez anos um computador tinha de ser partilhado por 11,7 alunos e agora existe um computador com net para cada quatro estudantes.

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