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Greve na Saúde “prejudica sempre”

Ainda assim, ministro Adalberto Campos Fernandes classifica protesto de “uma circunstância normal”. PSD quer o governante no Parlamento com urgência, para falar das 35 horas

Segundo o sindicato dos enfermeiros, a greve destes profissionais pela reposição das 35 horas de trabalho semanais para todos os profissionais situa-se entre os . O PSD requereu a presença urgente do ministro da Saúde em sede de comissão parlamentar, principalmente para esclarecer os impactos da aplicação das 35 horas semanais no funcionamento do setor da saúde.

O ministro da Saúde afirmou, esta sexta-feira, que a greve que afeta o setor “prejudica sempre, porque há menos atividade programada”, mas classificou o protesto de “uma circunstância normal”.

“É um direito legítimo dos trabalhadores, um Estado de direito a funcionar, o governo a governar e os sindicatos a exercerem as suas responsabilidades cívicas e sociais. Não há sobre isso nenhuma dificuldade”, disse Adalberto Campos Fernandes, à margem das Jornadas de Atualização em Doenças Infeciosas do Hospital Curry Cabral, em Lisboa.

77 e os 78 por cento

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O ministro da Saúde disse não ter ainda números oficiais de adesão à greve, os quais deverá conhecer “ao fim da tarde”.

Ainda assim, referiu que “uma greve prejudica sempre porque há menos atividade programada, mas é uma circunstância normal”.

Os enfermeiros estão em greve pela reposição das 35 horas de trabalho semanais a todos estes profissionais, independentemente do seu vínculo laboral.

Mas a greve não é exclusiva na Saúde, a Federação Nacional dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais diz que a paralisação tem uma adesão média entre 70 por cento a 80 por cento.

PSD chama ministro ao Parlamento

Num requerimento dirigido ao presidente da Comissão Parlamentar de Saúde, o social-democrata Matos Rosa, a bancada social-democrata considera que Adalberto Campos Fernandes ainda não deu respostas sobre questões relacionadas com as 35 horas de trabalho semanais, sobre planeamento e construção de novos hospitais ou sobre "a situação relativa ao recebimento de notas de crédito da indústria farmacêutica relativas ao exercício de 2015".

O PSD, no mesmo requerimento, aponta que o ministro da Saúde também não esclareceu questões levantadas pelo PCP em matéria de contratação de mais profissionais para o Serviço Nacional de Saúde, ou pelo Bloco de Esquerda relativamente "a cuidados continuados".

Invocando as "indeclináveis competências de fiscalização do Governo pela Assembleia da República", o PSD entendeu ser "urgente" requerer a presença de Adalberto Campos Fernandes na Comissão Parlamentar de Saúde.

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