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A tradição mais resistente do Natal

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Missa do Galo não tem perdido fiéis ao longo dos anos

A Missa do Galo é uma tradição que se repete todas as noites de Natal e que parece resistir mais ao passar dos anos, ao contrário do que sucede com afluência regular às eucaristias dominicais, escreve a Lusa.

«Não sentimos uma redução do número de crentes na Missa do Galo mas o mesmo não acontece nas eucaristias dominicais», disse fonte da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), embora salientando que a contabilização no Natal nunca seja efectuada.

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«A nós, Igreja, interessa-nos mais a participação regular dos católicos do que em dias de festa», acrescentou a mesma fonte, salientando que, em muitas famílias, a presença na Missa do Galo marca o única momento de comunhão e de fé ao longo de todo o ano.

«Quando são esses os casos, isso entristece-nos porque a fé deve ser vivida e testemunhada regularmente e não apenas em dias especiais como o Natal ou a Páscoa», salientou.

Se isso é frequente nas grandes cidades em locais do interior do país a realidade não é diferente, como explicou o padre Eugénio da Cunha Sério, que há cerca de trinta anos participa na celebração da Missa do Galo, na Sé Catedral da Guarda.

A missa da meia-noite «não tem diminuído o número de fiéis» nos últimos anos até porque «é uma tradição muito antiga cá na Guarda. As pessoas comem a Consoada e, depois, vão à missa», explicou. «Todos os anos» nesta celebração, a Catedral «está com cerca de 1.500 pessoas e no interior da própria Sé não se sente o frio, porque as pessoas estão muito apertadas».

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