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Saramago: ao sétimo dia, lê-se um livro

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Homenagem ao autor na Casa Fernando Pessoa. Sem missa, claro

Uma maratona de leitura, que deve durar mais de 14 horas e prolongar-se pela madrugada de sábado, assinala o sétimo dia sobre a morte do Nobel da Literatura José Saramago.

«O ano da morte de Ricardo Reis» é o romance que começa a ser lido às 12h00 desta sexta-feira pela viúva do escritor, a espanhola Pilar del Rio, na Casa Fernando Pessoa, que promove a homenagem ao autor falecido.

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O tempo médio para ler uma página é de minuto e meio, pelo que a leitura da obra de 582 páginas deverá arrastar-se pelo menos até às 2h00 de sábado, de acordo com dados disponibilizados à agência Lusa pela directora da Casa Fernando Pessoa, a escritora Inês Pedrosa.

Na leitura, colaborarão várias personalidades, entre as quais António Mega Ferreira, Leonor Xavier, José Mário Silva, José Luís Peixoto e Gonçalo M. Tavares, mas a sessão é aberta à colaboração do público.

«Foi um impulso que tive para assinalar o sétimo dia da morte de José Saramago e achei que fazia sentido fazê-lo com uma maratona de leitura de ¿O ano da morte de Ricardo Reis¿, uma vez que é uma obra que tem directamente a ver com Pessoa», disse Inês Pedrosa.

«Habitualmente, o sétimo dia da morte das pessoas é assinalado com uma missa, mas, como Saramago não era crente, achei que a melhor homenagem que lhe podíamos prestar era lendo a obra dele», acrescentou.

A escritora disse ainda que já tinha pensado realizar esta maratona em vida de José Saramago, o que não foi possível devido «à muito preenchida agenda do escritor e à sua fragilidade física e de saúde nos últimos tempos».

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