Um português e três brasileiros estão entre os dez detidos numa operação contra uma rede responsável pela exploração sexual de mais de 300 mulheres na zona fronteiriça de Badajoz (Espanha), segundo a polícia espanhola.
Fonte policial explicou à Lusa que os detidos, entre os quais quatro espanhóis e dois colombianos, estavam envolvidos no branqueamento de capitais procedentes da prostituição a que centenas de mulheres eram forçadas em casas de alterne na província espanhola de Badajoz.
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O cidadão português, de 34 anos, foi detido no âmbito de uma operação levada a cabo durante a madrugada de hoje, quando foram feitas rusgas em vários bares.
A polícia explicou que o homem, com as iniciais J. F. M. C. é suspeito de crimes relacionados com a prostituição, contra os direitos dos trabalhadores e dos cidadãos estrangeiros e vários delitos contra a saúde pública.
As investigações iniciaram-se, segundo o Ministério do Interior espanhol, depois de ter sido detectada uma entidade empresarial que usava várias contas para receber dinheiro, que se veio a comprovar ser procedente da prostituição. Estimativas policiais apontam para que só no último ano o grupo tenha obtido receitas de mais de um milhão de euros.
O responsável máximo do grupo era um espanhol proprietário dos três bares de alterne alvo de rusga.
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