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15 mil alunos nos cursos técnicos superiores profissionais em 2015/16

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Vantagens: nova oferta educativa do ensino superior distingue-se das restantes por ser mais curta (dois anos) e ter um primeiro ano de componente geral mais forte, e um segundo ano com uma componente de formação profissional em sala de aula e estágio

O governante falava no final de uma sessão de esclarecimento realizada na Escola Superior de Tecnologia e Gestão, um dos seis estabelecimentos de ensino do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC).

O Ministério da Educação (ME) vai "registar" cursos técnicos superiores profissionais, para iniciar no próximo ano letivo, para cerca de 15 mil alunos anunciou esta segunda-feira, em Viana do Castelo, o Secretário de Estado do Ensino Superior. Uma "boa notícia". 

"Houve uma resposta muito grande dos Politécnicos para a criação destes cursos. Estão a ser registados cursos para 15 mil alunos no ensino superior português, para começarem a funcionar em outubro", afirmou José Ferreira Gomes.

Em causa estão os cursos técnicos superiores profissionais de nível cinco, aprovados em fevereiro de 2014 pelo Governo, e que alguns institutos politécnicos vão poder ministrar, a partir do próximo ano letivo.

A nova oferta educativa do ensino superior distingue-se das restantes por ser mais curta (dois anos) e ter um primeiro ano de componente geral mais forte, e um segundo ano com uma componente de formação profissional em sala de aula e estágio.

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O governante disse que os novos cursos, previstos no processo de Bolonha, pretendem "alargar e diversificar o espetro da oferta do ensino superior em Portugal, e por essa via aumentar o número de cidadãos com qualificações superiores necessárias ao país".

"Vão ser lançados no próximo ano letivo com um atraso de um século em relação à Alemanha, de 50 anos em relação à Inglaterra e de 20 anos em relação a França", sublinhou, mostrando-se confiante que a "adaptação" a esta oferta "seja muito rápida".

Explicou que estes cursos já existem "em muitos países europeus", no âmbito do Quadro Europeu de Qualificações, com nível 5, e defendeu que a sua criação em Portugal é uma "boa notícia" para os jovens.

"Estes cursos vieram para ficar porque pretendem habilitar os alunos a ir mais longe, no imediato, ou a prazo porque poderão prosseguir os estudos, através da licenciatura, e especialmente da licenciatura em institutos politécnicos".

"A opção por quadros intermédios é onde a expansão do nosso emprego se vai dar", disse, reforçando que este "perfil educativo, que não existia em Portugal, tem e enorme procura de estudantes e empresas em vários países europeus".

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O presidente do IPVC, Rui Teixeira, revelou que no ano letivo 2015/2016 vão ser ministrados 17 cursos técnicos superiores profissionais, dos 35 propostos, para substituir os cursos de especialização tecnológica (CET).

Sublinhou a "importância" desta nova oferta para o "futuro do país", que pretende alcançar a "meta estabelecida pela Europa de atingir os 40 % de diplomados em 2020".

"Os jovens conseguem em dois anos um patamar profissional que os colocará em muito melhor posição quer face ao emprego, quer face à sua remuneração", relata a Lusa.

O IPVC tem cerca de cinco mil alunos distribuídos por seis escolas. As escolas de Educação, Tecnologia e Gestão e Enfermagem estão localizadas em Viana do Castelo, a Agrária em Ponte de Lima, Valença tem a escola de Ciências Empresariais, e em Melgaço está situada a de Desporto e Lazer.

Aos alunos dos futuros cursos técnicos superiores podem ser cobradas propinas, que deverão ser mais baixas que o valor máximo autorizado para as licenciaturas (que atualmente rondam os mil euros).

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