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Costa de Ovar: Invernos são preocupantes

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Ministro lembra que é das regiões mais sensíveis do país e da Europa. Obras só ficarão prontas em 2009

O Ministro do Ambiente, Nunes Correia, advertiu que as obras de reconstrução da defesa costeira em Ovar só serão eficazes a partir de 2009, pelo que os próximos Invernos exigem atenção, noticia a Lusa.

A costa da região Centro, em particular no concelho de Ovar, «é das mais sensíveis do país e da Europa». Na recuperação de seis esporões e nas defesas aderentes vão gastar-se cerca de cinco milhões de euros.

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Durante a apresentação do projecto, após a visita às zonas de intervenção, Nunes Correia admitiu que neste Inverno e no do próximo ano ainda possam ocorrer situações como a que se viveu em Fevereiro, em Esmoriz, em que o mar chegou a invadir algumas casas.

«Não queremos alimentar equívocos. As obras que hoje estamos a apresentar são fundamentais para robustecer a defesa costeira, mas até pela sua dimensão, só deverão estar concluídas no Verão de 2009 e é inevitável que assim seja. O próximo Inverno e parte do de 2008 vão ocorrer numa fase de debilidade das estruturas, o que exige uma atenção particular e vigilância redobrada», disse.

Nunes Correia salientou que houve a preocupação, nas obras que vão ser feitas e que deverão começar no primeiro semestre do próximo ano, de não terem como consequência o agravamento dos riscos a sul, tanto mais que «existem também problemas sérios a sul da Barra de Aveiro».

Questionado sobre alegada disparidade de critérios de licenciamento, por parte do seu Ministério, de empreendimentos previstos para a orla costeira, o ministro do Ambiente recusou pronunciar-se sobre casos concretos, assumindo que a rápida e gravosa progressão do mar impõe medidas cada vez mais exigentes no planeamento do território e assumindo que os seus serviços têm instruções para aplicar o «princípio da prudência», para impedir a consolidação de construções junto à costa.

«Não se trata de inviabilizar o investimento na zona, mas é preciso que o investimento seja seguro e sustentável», concluiu.

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