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Aeroporto na margem sul «viraria o país do avesso»

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O movimento de defensores da Ota entrega terça-feira, no Ministério das Obras Públicas, um dossier sobre o novo aeroporto, que conclui que a opção pela margem Sul «viraria o país do avesso», afirmou hoje um dos responsáveis pela iniciativa, segundo noticia a Lusa.

Em declarações à Lusa, José Reis disse que o dossier síntese, da autoria do professor Manuel Porto, integra as principais conclusões das intervenções da conferência sobre a futura localização do novo aeroporto de Lisboa, que decorreu no dia 6 de Dezembro, em Lisboa.

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«O documento que vai ser entregue tem os pontos principais que procuramos trazer para o debate público, os temas que queremos que o debate público e a decisão política não ignorem», afirmou o professor da Universidade de Coimbra, defendendo que «o novo aeroporto destina-se a servir pessoas e actividades, o mundo empresarial e académico, pelo que tem de ser pensado em ligação com os espaços onde há mais pessoas e mais actividades».

Neste contexto, para José Reis, «a localização que serve mais pessoas e tem maiores impactos no desenvolvimento do país é a Norte de Lisboa».

«Se o novo aeroporto for localizado na Península de Setúbal isto significará virar o país do avesso», afirmou, precisando que a construção da nova infra-estrutura na Península de Setúbal exigirá a construção de «duas novas pontes rodoviárias para fazer a travessia do Tejo, o que levaria a que em pouco tempo a população da margem Sul duplicasse, o que provocaria um enorme desequilíbrio urbano na Península de Setúbal, uma zona ecologicamente importante».

Além disso, «com a construção do aeroporto na margem Sul as empresas e infra-estruturas que estão localizadas a Norte de Lisboa ficariam desaproveitadas, o que me parece uma irracionalidade enorme».

As três entidades que promoveram a iniciativa solicitaram também uma audiência com o Presidente da República, a quem pretendem «entregar o documento e partilhar algumas das conclusões alcançadas».

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