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Escola recusa refeição a criança por esquecimento da mãe

Câmara de Vila do Conde explica que sistema de marcação obrigatória evitou que, todos os dias, «centenas» de alunos almoçassem sem senha

Vilma saiu então do trabalho e foi buscar o filho à escola. Segundo a Câmara de Vila do Conde, o sistema de marcação pela Internet recentemente aplicado foi a forma de evitar que, todos os dias, «centenas» de crianças almoçassem sem senha, o que era «incomportável» para a empresa que confeciona as refeições.

A mãe de um aluno de sete anos da EB1 de Parada, em Guilhabreu, Vila do Conde, acusa a escola de ter recusado dar uma refeição ao filho por ter-se esquecido de marcar antes.

Segundo Vilma Ribeiro contou ao «Jornal de Notícias», na passada sexta-feira, recebeu um telefonema a avisar que não tinha feito a marcação antecipada pela Internet.  

«Liguei para a Câmara e disseram-me que não podiam fazer nada. Liguei para a cantina a pedir por favor para lhe darem de comer, que pagava mais, se fosse preciso. Disseram-me que não podiam abrir exceções».

«Só chorava, porque lhe disseram: vais ficar sem almoço, porque a tua mãe não fez a marcação. Fartou-se de vomitar (…) O que fizeram ao meu filho é desumano! Não darem de comer a uma criança de sete anos porque os pais esqueceram-se de tirar a senha?»

«Chegámos a ter 350 crianças sem marcação num universo de três mil almoços. Não há refeição que estique. Ainda assim, asseguramos a todos uma refeição ligeira: sopa, pão e fruta», assegurou a vereadora da Educação, Lurdes Alves, que alegou ainda que é a «terceira vez, recentemente», que esta mãe se esquece de marcar antecipadamente. Vilma Ribeiro, por seu lado, garantiu que este foi um ato isolado.

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