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Ébola: ministério vai revelar novos procedimentos

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Paulo Macedo garante que Portugal está bem preparado para lidar com casos suspeitos da doença

O ministro da Saúde, Paulo Macedo, considera que Portugal está «bem preparado» para enfrentar casos suspeitos de ébola e anunciou que Ministério vai divulgar novos procedimentos para os hospitais.

Numa entrevista esta terça-feira à noite ao telejornal da SIC, Paulo Macedo disse que os hospitais portugueses vão receber, na quarta-feira, novas informações sobre como lidar com casos suspeitos de ébola.

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O governante acrescentou que a Direção-Geral de Saúde (DGS) vai divulgar novas instruções sobre os procedimentos caso cheguem aos hospitais doentes com suspeitas de estarem infetados com ébola e sobre como estes doentes deve ser separados dos demais.

O ministro considerou que o risco de o ébola chegar a Portugal é baixo, ainda que não seja nulo, razão pela qual defendeu ser necessário que haja mais informação para quem viaja do estrangeiro.

Para o titular da pasta da Saúde, «Portugal está bem preparado» para enfrentar casos suspeitos da doença, mas precisa de se atualizar.

Paulo Macedo disse ainda que a linha de Saúde 24 é a melhor forma de fazer face às suspeitas dos portugueses sobre casos de ébola.

Também o presidente do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) garantiu esta terça-feira que Portugal dispõe da «quantidade suficiente» de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para os profissionais de saúde usarem no combate ao ébola e confirmou que já houve quatro casos suspeitos. 

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Na TVI24 foi Francisco Georgeque garantiu que Portugal estava em contato com Espanha para averiguar em que condições o contágio ocorreu. O responsável reforçou também que Portugal está preparado para combater o vírus. 
Segundo uma orientação que a DGS, emitida em abril deste ano, «é fundamental garantir a proteção dos profissionais de saúde com equipamentos de proteção individual específicos, de barreira, descartáveis e impermeáveis». Em Espanha, ainda não é conhecida a causa do contágio,mas uma falha de segurança no fato de proteçãoé já apontada como uma das possibilidades, depois dos enfermeiros espanhóis terem denunciado que os equipamentos usados não eram os adequados. 

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Esta terça-feira, a DGS emitiu um comunicado, indicando que está a analisar os EPI que devem ser usados pelos profissionais, bem como o contexto da sua utilização.

Esta análise da DGS acontece depois de, na segunda-feira, ter sido confirmado que uma auxiliar de enfermagem espanhola foi contagiada com o vírus do ébola, naquele que é o primeiro caso de contágio na Europa e fora de África.

Desconhece-se de que forma se deu o contágio, mas a imprensa espanhola tem indicado que o protocolo seguido, assim como a proteção usada pela profissional, possam não ter sido os mais adequados. Já esta quarta-feira, o El País avança que a auxiliar de saúde terá ido a um centro de saúde, mas não terá informado a médica que tinha estado em contacto com um doente infetado com o vírus. 

O vírus do ébola já matou mais de 3.000 pessoas na África ocidental, havendo, até ao momento, surtos registados na Guiné-Conacri, Libéria, Serra Leoa e Nigéria. 

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