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Tribunal deixa escapar violador «por minutos»

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Homem é patrão do pai de uma menor de 16 anos que terá violado de forma reiterada

O Tribunal de Idanha-a-Nova pôs em liberdade um alegado violador preso pela PJ sem que tenha sido sujeito a primeiro interrogatório, disse fonte policial, citada pela Lusa.

O homem foi detido na terça-feira pela Polícia Judiciária (PJ), mas o tribunal deixou passar «por minutos» o prazo de 48 horas de detenção em que poderia interrogá-lo e aplicar medidas de coacção, referiu a mesma fonte, ligada à investigação.

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«O indivíduo foi detido terça-feira depois das 17:00. O tribunal foi contactado e marcada a audição para quinta-feira às 14:00». O detido esteva presente, «mas a diligência começou às 17 e muito. Foi uma questão de minutos» que determinou o fim do prazo, acrescentou a fonte, sem apontar explicações para o atraso.

De acordo com Abel Cardoso, advogado do suspeito, na diligência realizada numa sala de audiências, a juíza ditou para a acta «um despacho a dizer que já não era ouvido, porque tinha havido ali um pormenor técnico por parte do tribunal», referiu, sem concretizar. Esgotado o prazo de detenção, o indivíduo acabou por ser libertado quinta-feira à tarde.

Suspeito é patrão do pai da menor que terá abusado

Segundo a fonte da PJ, a situação «não será tão normal quanto isso», mas há a convicção de que «o facto de o suspeito ter saído em liberdade não representa perigo, nem põe em causa a investigação já feita», que agora está nas mãos do Ministério Público. A Agência Lusa tentou obter esclarecimentos junto do Tribunal de Idanha-a-Nova sobre esta situação, mas tal não foi possível.

O indivíduo, com 55 anos de idade, casado e reformado, tem antecedentes criminais de violência doméstica e é suspeito da prática de um crime continuado de violação, de que foi vítima uma menor, actualmente com 16 anos de idade, segundo a Judiciária.

Os factos ocorreram na zona de Idanha-a-Nova, durante Setembro e Outubro de 2008. O detido fazia prevalecer o facto de ser patrão do pai da vítima, que era pastor e cuja família, a quem dava casa, dependia totalmente dele, de acordo também com a PJ.

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