O Instituto de Medicina Legal de Lisboa (IML) já concluiu os exames ao ADN do suspeito conhecido como o «violador de Telheiras». O resultado confirma que o ADN do detido é igual ao deixado em algumas das suas vítimas, apurou o tvi24.pt.
Apesar de todos os cuidados e de limpar minuciosamente os vestígios nos locais do crime, o alegado violador de Telheiras, detido pela Polícia Judiciária (PJ) há um mês, não conseguiu eliminar por completo as evidências físicas.
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Além da impressão digital, que foi confirmada logo no dia da sua detenção, as autoridades recolheram material biológico, que demora algum tempo a analisar, e enviaram-no para o IML.
Apesar do suspeito, Henrique Sotero ter sido reconhecido por várias vítimas e ter confessado os crimes, a impresão digital e o ADN reforçam a acusação contra o suspeito. Além dos testemunhos, o processo conta agora com duas provas forenses da sua presença no local dos crimes e, também, nas jovens que apresentaram queixa.
Depois da sua detenção e audição por um magistrado, que determinou a sua prisão preventiva, a investigação foi enviada para o Ministério Público, onde ainda se encontra.
Tal como o tvi24.pt já tinha avançado, Henrique Sotero vai ser novamente interrogado pela PJ para esclarecer o seu depoimento inicial, no qual terá confessado mais de 40 violações, e recolher mais dados para a investigação.
Segundo informações recolhidas junto de fonte ligada ao processo, a judiciária pretende cruzar as informações feitas pelo suspeito, com casos de violação arquivados nos últimos 10 anos «por falta de provas». Caso seja encontrada ligação com algumas queixas, também deverá responder por esses crimes em tribunal.
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