O secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, Mário Mendes, afirmou esta sexta-feira no Funchal a inexistência de sintomas que indiquem a possibilidade da ocorrência de situações de violência social como as ocorridas recentemente em França e na Grécia, noticia a Lusa.
«Todos os sintomas que temos detectados não são compatíveis como os ocorridos em França, onde surgiram problemas em locais periféricos, da explosão de excluídos, ou como na Grécia, que foram situações não de excluídos, mas de violência de cidade», afirmou o responsável, à saída de uma audiência com o presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim.
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«Sintomas específicos desses não temos, mas não posso afastar a hipótese de não poder ocorrer à nossa escala esse tipo de situação, mas não conto com ela», referiu.
Mário Mendes, abordado pelos jornalistas sobre a morte de um jovem de 14 anos pela PSP no início de Janeiro na Amadora e eventuais consequências desse acontecimento, preferiu não abordar o caso, «até porque está em fase de investigação».
«É obvio que qualquer tipo de acontecimento desse género poderá despoletar alguma perturbação social, mas todos os indícios que temos vão no sentido desse fenómeno ou reacção ser restrito e não capaz de explodir em qualquer situação de outra amplitude», disse.
Na audiência com Jardim, Mário Mendes aproveitou para combinar com o Governo Regional os moldes da criação da Secretaria Regional da Administração Interna, no âmbito da do Plano Nacional de Segurança Interna e que deverá estar criado até finais do mês de Fevereiro.
Referiu ainda a inexistência na Região de índices de insegurança ou violência que provoquem preocupações de maior.
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