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«Secos e Molhados»: não há agora mais razões de queixa

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Ao contrário dos sindicatos, para o director nacional da PSP considera que «tudo foi feito» na instituição

O director nacional da PSP rejeitou, esta quarta-feira, em Vila Real, que actualmente existam mais razões de queixa por parte dos polícias do que havia há 21 anos, quando ocorreu a carga policial conhecida por «secos e molhados». Oliveira Pereira, que falava à margem das comemorações do 127º aniversário do comando distrital da PSP de Vila Real, lembrou que as grandes manifestações tiveram como objectivo precisamente a criação dos sindicatos.

«Foram criados, são livres, democráticos, e não há razão nenhuma para se possa dizer uma coisa dessas. Pelo contrário», afirmou o responsável.

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A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP), o sindicato mais representativo na PSP, comemora a passagem dos 21 anos dos «secos e molhados» com um almoço evocativo em Lisboa e um debate. Para o dirigente sindical Paulo Rodrigues, em 21 anos «parece que mudou muito pouco», tendo mudado a imagem da Polícia, mas mantendo-se as condições laborais.

Mas, para Oliveira Pereira, a «realidade é diferente». «Há um grande diálogo da minha parte e da parte do senhor ministro também. Há uma grande compreensão e um esforço para resolver os problemas que são colocados pelos sindicatos», salientou.

«A perspectiva que tenho é que é uma polícia moderna, com maior eficácia, prestigiada, que tem dado sistematicamente provas da sua competência com os grandes eventos internacionais, como a Expo 98. Estamos permanentemente a demonstrar que somos competentes e eficazes. A grande diferença é nesse sentido», sublinhou.

Em 21 anos, segundo o director nacional, «tudo mudou» na PSP.

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