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Forças de segurança em protesto este sábado

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Profissionais juntam-se à manifestação da função pública para protestarem contra as medidas de austeridade

Os profissionais dos serviços e forças de segurança vão participar no sábado na manifestação dos trabalhadores da função pública para protestarem contra as medidas de austeridade e mostrarem o descontentamento na classe.

A participação na manifestação está a ser organizada pela Comissão Coordenadora Permanente (CCP) dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança, que junta sindicatos e associações profissionais da PSP, GNR, ASAE, SEF, Polícia Marítima e Guardas Prisionais.

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O Sindicato dos Profissionais da Polícia (SPP) e a Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG, que não integram a CCP, também vão marcar presença no protesto convocado pela Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública.

O secretário nacional da CCP, Paulo Rodrigues, disse à agência Lusa que está prevista uma «grande participação» dos elementos dos serviços e forças de segurança, tendo em conta «o enorme prejuízo» previsto para os funcionários públicos, onde se incluem estes profissionais.

Além dos cortes nos subsídios de Natal e férias, estes profissionais consideram que «continuam por solucionar problemas fulcrais para o normal funcionamento das instituições, que têm o dever de zelar pela segurança pública, bem como os direitos laborais», adiantou Paulo Rodrigues, que é também presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP).

No caso da PSP e da GNR, o sindicalista referiu que continuam por resolver o problema dos novos sistemas remuneratórios, uma vez que o Governo apenas pretende colocar nas novas tabelas uma parte do efectivo, ficando de fora a maioria dos elementos.

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Os profissionais da PSP e GNR contestam também a integração dos subsistemas de saúde das forças de segurança no Sistema Nacional de Saúde.

Os guardas prisionais e os elementos da Polícia Marítima exigem alteração aos estatutos profissionais e o sindicato que representa os inspectores da ASAE pretende que seja criado um estatuto profissional, tendo em conta que não existem «regras» na classe.

Já os polícias municipais anunciaram a adesão à greve geral marcada para dia 24 pelas duas centrais sindicais portuguesas. Em comunicado, o Sindicato Nacional das Polícias Municipais (SNPM) justifica a adesão à greve como forma de protestar pelas medidas previstas no Orçamento do Estado para 2012, que «visam prejudicar cada vez mais» os funcionários públicos.

Para o SNPM, estão em causa concretamente alterações «drásticas» nos impostos, o «confisco» dos subsídios de férias e de Natal dos trabalhadores do sector público e dos pensionistas, agravamento dos preços da energia e transportes, congelamento de carreiras no sector público e um «brutal conjunto de medidas legislativas» na área laboral.

Estas medidas significam, segundo o sindicato, «um retrocesso civilizacional que deveria envergonhar-nos».

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