Os sindicatos da PSP mantêm a concentração que convocaram para esta quinta-feira em frente ao Ministério da Administração Interna (MAI), em Lisboa, apesar de o Governo ter assegurado as promoções dos polícias. O presidente da ASPP adianta à Lusa que «oficialmente» ainda não foi informado e considera que o comunicado do MAI é «codificado» e «muito pouco esclarecedor».
Num comunicado enviado esta quinta-feira aos jornalistas, o MAI anuncia que vai assegurar as promoções dos polícias, após diligências desenvolvidas nas últimas semanas com outros departamentos governamentais e com a Direcção Nacional da PSP.
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Na mesma nota, o MAI refere que «está convicto de que todas as mulheres e homens que servem na PSP estão conscientes dos esforços desenvolvidos para acolher as suas aspirações, num contexto económico-financeiro particularmente difícil, e de que continuarão a executar a sua missão com a competência, dedicação e profissionalismo de sempre».
O comunicado do MAI surge no dia em que sete sindicatos da PSP iniciam «por tempo indeterminado» uma concentração em frente ao Ministério, no Terreiro do Paço, em Lisboa, para exigir o pagamento das promoções a mais de 1500 polícias, dos quais 800 são agentes, que fizeram um concurso para subirem de posto e ficaram aprovados.
O presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP), Paulo Rodrigues, a estrutura sindical mais representativa da PSP, explica à Lusa que a concentração vai manter-se porque «o comunicado do MAI não diz quando pretende concretizar as promoções e quando a verba vai estar disponível», além de «não mencionar qual a fórmula de colocação nas novas posições remuneratórias».
Também o presidente do Sindicato Nacional da Polícia (SINAPOL), Armando Ferreira, disse à Lusa que o protesto vai manter-se, adiantando que outros sindicatos têm opinião semelhante.
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