A inauguração da 70ª estação do Metro do Porto, em Gaia, não deixou toda a gente satisfeita. Isto porque, pouco depois de Mário Lino ter feito a viaja inaugural já surgiam reacções e todas, curiosamente, vindas da própria cidade de Gaia.
Em primeiro lugar, a Associação dos Proprietários da Urbanização Vila de Este, que defende a extensão da Linha Amarela até àquele local, uma área com a maior densidade populacional do distrito do Porto (residem mais de 16 mil pessoas) e, segundo os estudos, estarão garantidas 8000 viagens por km2.
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Ainda assim, a Associação considera que a extensão da Linha de Gaia até à estação de D. João II poderá ser «um dos passos, da ainda longa caminhada», com a esperança do Metro poder chegar até Vila de Este.
Socialistas descontentes
Por outro lado, a delegação do Partido Socialista de Gaia também decidiu protestar contra esta inauguração, mas, o comunicado enviado às redacções acaba por ser algo ambíguo, pois surge críticas implícitas ao próprio Governo, mas principalmente a Luís Filipe Menezes.
«Hoje o Sr. Ministro das Obras Públicas veio a Gaia inaugurar mais cem metros da linha do Metro. Na verdade, os outros 600 metros a partir de João de Deus até já estavam construídos», escreve o líder do PS local, Eduardo Vítor Rodrigues.
De resto, mais críticas por não haver uma paragem intermédia entre João de Deus e D. João II, ou seja, entre esses... 715 metros que medeiam as duas estações: «O novo troço não tem qualquer paragem intermédia o que obrigará todos os habitantes da populosa zona envolvente da Escola Almeida Garrett ou do Agueiro a continuar deslocar-se no mínimo 500 metros. Ou seja, para eles, o prolongamento vale zero».
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