A venda da empresa de João Vale e Azevedo à sociedade sueca 360 Holding foi anulada por incumprimento da V&A Capital, confirmou à agência Lusa Bjorn Lundberg, presidente executivo da companhia sueca.
A V&A Capital, sedeada no Reino Unido e controlada e dirigida pelo ex-presidente do Benfica, deveria ser adquirida por meio de troca de acções pela 360 Holding. O negócio deveria ser feito após a compra por parte da Finurba Corporate Finance (FCF) -companhia britânica subsidiária do grupo português Finurba - da maioria do capital da 360 Holding.
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Em consequência, a sociedade sueca passaria a chamar-se V&A Capital e pediria a sua admissão ao principal índice da OMX, a bolsa de valores dos países nórdicos e bálticos. Todavia, a FCF fez saber por comunicado que a V&A Capital «não cumpriu certas obrigações para com a FCF e devido a estas circunstâncias imprevistas, a transacção não foi concluída».
Os três administradores nomeados para supervisionar o negócio - Glenn Cooper, Arcadio Mir e David Gibbons, que estão ligados à companhia de Vale e Azevedo - anunciaram entretanto a sua saída.
Contactado pela agência Lusa por telefone em Estocolmo, o presidente executivo da 360 Holding, Bjorn Lundberg, confirmou que a V&A Capital já não será adquirida. No entanto, não soube adiantar as razões deste impasse, confessando saber pouco sobre a V&A Capital, com a qual afirma não ter existido qualquer contacto directo.
A agência Lusa procurou esclarecimentos junto do advogado de Vale e Azevedo, Edward Perrott, ou de David Gibbons, da V&A Capital, mas não obteve resposta.
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