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Caparica: Protecção civil pondera indemnização

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Clube de Campismo de Lisboa também estuda pedido ao governo

A Protecção Civil de Almada e o Clube de Campismo de Lisboa equacionam a possibilidade de pedirem indemnizações ao Governo, pelos gastos e custos provocados pelo avanço do mar esta semana na Costa de Caparica, informa a agência Lusa.

De acordo com declarações proferidas ao longo da semana, a maioria das entidades locais (Junta de Freguesia da Costa de Caparica, Câmara Municipal de Almada e Clube de Campismo de Lisboa) responsabilizaram o Instituto da Água (INAG) pela destruição do paredão, que já tinha sido atingido pelo mar, e consequente avanço da água para o parque de campismo.

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Nesse sentido, Henrique Carreiras, da Protecção Civil Municipal, e Luís Duarte, presidente do Clube de Campismo de Lisboa (CCL), confirmaram esta sexta-feira à Lusa que o pedido de apoios é uma hipótese a ponderar, apesar das decisões terem de ser tomadas em conjunto com outros elementos.

Luís Duarte anunciou para esta noite uma reunião com o Conselho Directivo da empresa, bem como com os associados que foram prejudicados pelo avanço do mar, cerca de 50, para dentro do parque, remetendo para sábado respostas mais concretas.

Actualmente, a situação de mais complicada resolução é a danificação da central de bombagem das águas da Costa de Caparica, visto que a chegada de areia a esses equipamentos provocou «um grande desgaste de material». Para Carreiras, os danos e custos são neste momento incalculáveis.

Além disso, a Protecção Civil de Almada mantém ainda quatro máquinas, duas no CCL e duas na vala, e vários funcionários no local, para terminar de arranjar a vala que ficou assoreada e para ajudar o CCL a «retirar as toneladas de areia que ainda está dentro do parque».

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A Protecção Civil de Almada está no local há cerca de três semanas, desde a primeira vez que o mar galgou a zona do paredão, com o objectivo principal de desassorear a vala contígua ao parque de campismo sempre que seja necessário, por considerar que esta pode ser um travão à entrada do mar no CCL.

Além disso, Henrique Carreiras confirmou que o INAG continua no local a repor pedra de maior dimensão vinda do exterior no paredão, e que a operação de enchimento do rombo principal, que tem cerca de 50 metros, também já começou hoje.

Por outro lado, as obras de reconstrução total do paredão iniciam-se apenas durante o mês de Abril, simultaneamente com o começo dos trabalhos de reposição artificial das praias com cerca de 500 mil metros cúbicos de areia que irá cerca dragada no canal do Porto de Lisboa.

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